Na manhã desta segunda-feira, 12/12, policiais da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) prenderam o suspeito de estuprar e matar uma criança de 11 anos na Vila Nossa Senhora das Graças, nesta capital. As investigações foram conduzidas pela Polícia Civil desde a notícia dos fatos, na noite de ontem.
Inicialmente, foi realizada perícia no local do crime e as primeiras diligências em busca de suspeitos. Logo no início da manhã, investigadores da DEPCA reuniram informações que permitiram chegar ao suspeito, um auxiliar de armazenamento, de 31 anos.
Constava a informação de que o homem tinha ajustado com a mãe da vítima, no período da tarde, de ir na casa dela à noite. O homem autorizou que os policiais entrassem em sua casa, onde foram encontradas algumas peças de roupa recém lavadas.
Após a análise de imagens de câmeras da região, verificou-se que no horário do crime um homem teria passado correndo por ruas adjacentes, com vestimenta parecida com a que foi encontrada na casa do suspeito. Além disso, em um primeiro momento, o indivíduo negou que tivesse combinado com a mãe da vítima de ir até a sua casa, versão que contrariava o interrogatório da mulher. Ele afirmou ainda que não se recordava da roupa utilizada na noite anterior.
Depois de ser confrontado com as provas obtidas pela Polícia Civil, o suspeito confessou o crime. Segundo ele, foi até a casa fazer um programa sexual com a mãe da vítima, mas lá chegando deparou-se com a menina, que teria gritado, momento em que ele lhe deu um soco no rosto e depois bateu sua cabeça contra o chão. O suspeito disse se recordar de ter colocado o dedo na vagina da vítima, mas negou ter mantido conjunção carnal.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado, se cometido por motivo fútil, por meio cruel, para assegurar a ocultação ou a impunidade de outro crime, contra menor de 14 anos e de estupro de vulnerável. O delegado de polícia que decretou a prisão do suspeito representou ao Judiciário pela conversão da prisão em flagrante em preventiva.
A investigação contou com a participação de equipes da 1ª Delegacia de Atendimento à Mulher (1ª DEAM) e do Grupo de Operações e Investigações (GOI), que fizeram os primeiros levantamentos, inclusive no local do crime.
A investigação seguirá para confirmação de alguns pontos da versão do suspeito, realização dos exames periciais pertinentes e, eventualmente, oitiva de outras pessoas, além das que já foram inquiridas.