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Segunda, 23 de dezembro de 2024

Trio é preso pelo SIG, suspeitos de aplicar golpes do 'chupa cabra' em Dourados

Os presos, serão autuados em furto qualificado mediante fraude, e associação criminosa.

14 de jan 2022 - 12h:28 Créditos: Linckon Lopes
Crédito: Adilson Domingos

No fim da manhã desta sexta-feira (14), um trio, identificado Cesar Kauê da Silva, 24 anos, Lucas de Barros Ferreira, 30 anos, e Gabriela Alves Silva, 24 anos, moradores de São Paulo, são suspeitos de aplicar golpes do 'Chupa Cabra' em bancos do município de Dourados (MS). 

Informações preliminares dão conta que, os três são suspeitos de envolvimento em aplicar golpes em agência bancária. 

A Polícia Civil apreendeu na posse do grupo, uma maquina de cartão, um falsa boca de caixa, canetão e fita (usados para instalação em bancos), celulares e diversos cartões de crédito e débito e roupas usada na prática de golpes pela manhã de hoje. 

Reprodução/Adilson Domingos 
Reprodução/Adilson Domingos 

A vítima acionou a polícia e prontamente equipe do SIG e apoio da agência bancária conseguiram êxito em localizar o local onde estaria hospedados, e prender os suspeitos. 

O delegado Erasmo Cubas, confirmou que neste sexta-feira que pelo menos uma vítima caiu no golpe em uma agência bancária na avenida Marcelino Pires, tendo prejuízo em mais de R$ 1.000,00.

Os presos, serão autuados em furto qualificado mediante fraude, e associação criminosa.


Golpes Chupa Cabra'

Este tipo de pessoa se especializa em roubar credenciais de cartões com a ajuda de miniatura de hardware que instalam em caixas eletrônicos de maneira discreta. Mesmo com o esforço combinado da polícia, bancos e sistemas de pagamento, a quantidade de dinheiro roubado de contas de cartões continua crescendo.

Estes ladrões são como os batedores de carteira e, em menor grau, são parecidos com os hackers (o que eles fazem não é possível sem o emprego de alguns truques de alta tecnologia e PC).

Para tornar-se seu alvo, você só precisa usar o seu cartão para sacar dinheiro. Se o seu cartão não estiver equipado com um chip, a situação fica pior para você e melhor para eles: os cartões sem chip são mais fáceis de roubar. 

Para aumentar o risco de serem vítimas dos “chupa-cabras”, basta pular a opção de notificações por SMS do banco, inserindo o seu cartão em qualquer caixa eletrônico e colocando o PIN. Desta maneira você rebecerá uma mensagem dos ladrões como forma de agradecimento pela “ajuda”.

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Seu objetivo continua sendo o mesmo: usar técnicas furtivas para ler dados da banda magnética, procurar o código PIN, clonar o cartão e retirar a quantidade máxima de dinheiro da conta bancária correspondente. No entanto, as técnicas de roubo de dados evoluiu muito.

Apenas negócios

Houve momentos em que estes ladrões utilizavam leitores de cartão DIY (Do It Yourself- Faça você mesmo), instalando um hardware desajeitado nas caixas de entrada de um caixa eletrônico automático, com o risco de ser apanhado em flagrante ao extrair os dados manualmente. Mas agora os tempos mudaram. A indústria mudou, e os entusiastas do DIY estão extintos. Hoje em dia, um roubo é bem organizado e com processos que já estão altamente automatizados.

O primeiro elo da cadeia deste processo são os produtores e vendedores de soluções de hardware feitos de componentes que já estão disponíveis em grandes quantidades. Os acordos são assinados e pagos online, e os produtos são enviados via serviços de correio – é a maneira mais segura para os criminosos.

Para ver a prova de como os hardware para roubar são populares, basta digitar fazer uma simples busca em qualquer navegador. Os kits contém um leitor para extrair dados de um cartão de crédito, um painel para obter códigos PIN, e um dispositivo de clonagem incluído com o software correspondente, eles são vendidos por 1.500 – 2.000 dólares, em comparação com os preços que se encontravam há alguns anos, que chegavam até os 10 mil dólares segunda a estimativa de Brian Krebbs, especialista em segurança da informação.

Os compradores destes pacotes para roubar não precisam ser hackers proficientes: eles têm à disposição manuais detalhados contendo seções inclusive sobre as “melhores práticas”. As instruções são tão detalhadas que incluem até recomendações para o primeiro uso da bateria e assim garantir que o leitor desfrute de uma vida útil da bateria!

Maravilhas da tecnologia

O progresso da tecnologia, juntamente com a enorme demanda, alimentou a evolução de componentes eletrônicos utilizados para atividades ilícitas. Os especialistas em segurança recomendam analisar os caixas eletrônicos para detectar estas peculiaridades, mas estas recomendações estão cada vez mais ultrapassadas.

Em primeiro lugar, os fornecedores de criminosos experientes vendem hardware que apenas pode distinguir-se de componentes eletrônicos originais. Até mesmo um usuário consciente não seria capaz de distingui-los: a caixa de entrada é feita do mesmo tipo de plástico e da mesma cor, apenas um pouco diferente na forma.

*Matéria realizada com Informações de Adilson Domingos

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