Em novos relatos foi descoberto que a avó materna de Henry Borel, a Rosângela Medeiros, de 62 anos, sabia das agressões que o neto sofria e não fez nada.
De acordo com informações de uma pessoa do círculo familiar, que preferiu não se identificar, a avó viu o menino, de quatro anos, mancando da perna esquerda e reclamava de dores na cabeça e no joelho. Ela ainda teria dito: “Para de bobeira, Henry! Anda direito!”.
Uma semana depois, a babá, Thayná de Oliveiro, levou o garoto até a casa de Rosângela e lá contou tudo o que aconteceu com a criança.
Após o relato da babá, a avó ficou assustada, porém ainda teve dúvidas sobre a versão, ressaltando que a vítima poderia estar mentindo.
A funcionária disse que não insistiu no assunto, com medo de que Monique achasse que ela estava fazendo fofoca.
Ao se apresentar a polícia, no dia 24 de março, a mãe de Monique falou que nunca viu o menino machucado e que estava feliz com o novo apartamento que eles iriam morar com o Dr. Jairinho.
O pai do garoto, Leniel Borel, disse que seu filho ligou para ele, ao lado da avó e da babá, no dia anterior de sua morte e afirmou que sofria agressões por parte do namorado de sua mãe.
O homem falou para Rosângela ficar atenta aos fatos, mas a mulher ignorou e chegou a comentar com Monique sobre essa história e a mesma ignorou, ressaltando que era intenção da criança.
Até agora, a avó de Henry não foi convocada para um novo depoimento. Procurada pela Veja na terça-feira (13), Rosângela se recusou a falar.
A avó de Henry chegou a abrir um pouco a porta da casa e fechou em seguida, sem dizer nada.
As últimas declarações sobre o caso mostram, no entanto, que ela sabe bem mais do que já declarou.