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O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou nesta quinta-feira (14) que a taxa de inflação de março prejudicou mais as famílias de renda baixa, com 1,74% de variação nos preços. A principal pressão se deu pelas altas no preço dos alimentos básicos. Os grupos mais ricos sentiram aumentos de 1,24% no mesmo mês.
Pesaram também para os mais pobres a elevação do preço do gás de botijão (6,6%) e da energia elétrica (1,1%) e a alta das tarifas de ônibus urbano (1,3%) e interestadual (3%).
No acumulado de 12 meses, a taxa variou 12%, com destaque para o grupo habitação, impactado pelos reajustes de 28,5% das tarifas de energia elétrica e de 29,6% do gás de botijão.
Nas famílias de renda mais alta, a inflação de 1,24% foi puxada principalmente pelo aumento da gasolina (6,7%), do óleo diesel (13,7%) e dos transportes por aplicativo (8%).
No acumulado de 12 meses, a taxa variou 10%, refletindo os aumentos dos combustíveis, como gasolina (27,5%), etanol (24,6%), diesel (46,5%) e gás natural (45,6%), além do reajuste de 42,7% do transporte por aplicativo.
Em março de 2021, a pressão inflacionária havia sido maior para as famílias mais ricas, com aumento de 1%. Para os mais pobres, subiu 0,74%.