Na década de 30, no ano de 1937/1938 o sr. Antonio Alves Rocha tinha uma casa de comércio de nome Casa Cerrito, no local onde é a Vila Cerrito, no lado esquerdo onde está localizado o aeroporto municipal de Dourados. Ele trabalhava no SPI, era sócio do Irmão Plinio Alves Rocha, anos depois desfizeram a parceria, vendendo a empresa comercial ao cunhado José Augusto de Matos Pereira (Juca de Matos). Ele era um dos farmacêuticos dos bons como disse certa vez João Pedroso, morador da vila. Na casa Cerrito tinha de tudo para vender, de remédio a material para o manejo da agricultura. Mudando-se para a cidade montou a sua primeira farmácia nominada de galeno, em homenagem a um filho com este nome, falecido precocemente, sendo fechada.
A seguir farmácia popular foi fundada em 1949 com cores azul que o filho Renê Matos Rocha herdou e depois o neto Renê. Foi alugado depois o prédio com o estoque para um empregado que a administrou por alguns anos.
Certo dia passando em frente do estabelecimento, vi que estava com nova cor, brinquei com um dos funcionários. Ué, até aqui o vermelho chegou? O funcionário com um sorriso de sempre disse que a cor era da nova direção. Existem as farmácias populares, amarelinhas e vermelhinhas onde encontramos os remédios da rede gratuitamente, a cor é exigencia do laboratório.
Há cerca de dois meses foi fechada para a surpresa dos douradenses, afinal já fazia parte da nossa história. Logo ali outro comércio será aberto, pois é um ponto central muito valorizado.
Dourados-MS, 14 de junho de 2024.
José Tibiriçá Martins Ferreira, advogado e produtor rural.