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Sexta, 05 de setembro de 2025

Coronel da PMDF Jorge Naime é encontrado desacordado na cela onde está preso.

Naime foi encontrado caido e insconsciente, com um armário sobre ele. Ele foi atendido no próprio local, após a retirada do móvel, onde recobrou a consciência sem apresentar sinais de fraturas. Depois, levado ao hospital da rede pública, onde passou por exames.

14 de jul 2023 - 09h:20 Créditos: Redação
Crédito: Divulgação

O coronel Jorge Eduardo Naime, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), foi encontrado desacordado na noite desta quarta-feira (12), na cela onde está preso, no Complexo Penitenciário da Papuda. Ele foi foi socorrido e levado ao Hospital de Base, da rede pública do DF, onde passou por exames, e retornou à cela por volta de 4h. 

Naime foi encontrado caido e insconsciente, com um armário sobre ele. Ele foi atendido no próprio local, após a retirada do móvel, onde recobrou a consciência sem apresentar sinais de fraturas. Depois, levado ao hospital da rede pública, onde passou por exames. O coronel foi levado de volta ao Batalhão, por volta de 4h da manhã desta quinta-feira (13).

Jorge Naime foi preso em 7 de fevereiro no âmbito da investigação sobre possível omissão ou conivência de autoridades diante dos atos criminosos de 8 de janeiro. No dia da invasão às sedes dos Três Poderes, o coronel ocupava o cargo de chefe do Departamento de Operações (DOP) da PMDF, mas saiu de folga dias antes do ataque.

Em 26 de junho, Naime prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro. O militar afirmou que a ação da PMDF era “limitada” pelas Forças Armadas no acampamento bolsonarista  no Quartel-General do Exército e que os policiais militares corriam risco caso entrassem no acampamento e fossem descobertos pelos manifestantes. O coronel disse ainda que a Polícia Federal também tentou cumprir mandados de prisão no local e foi “rechaçada” pelos radicais.

O coronel também reconheceu que houve erro por parte da PMDF, que não fez um planejamento adequado ao tamanho dos atos de 8 de janeiro. “Está claro que a PM falhou, porque ela fez um planejamento subestimado por conta de que as informações que foram dadas sexta-feira eram diferentes das informações que tinha no domingo, 10 da manhã. E ninguém chegou à Coordenação de Operações as informações das 10 horas da manhã”, declarou.

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