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Domingo, 22 de dezembro de 2024

Barbosinha participa de uma live e fala da volta do Orçamento Participativo

Barbosinha falou sobre infraestrutura, desenvolvimento econômico, saúde, educação, esporte, entre outros

14 de out 2020 - 11h:30 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Caçula de nove irmãos, o goiano José Carlos Barbosa, que chegou ao então distrito de Angélica em 1975 e se transformou no Zé Carlinhos, onde foi o primeiro servidor público registrado e depois prefeito da cidade aos 23 anos, participou na manhã de ontem (13), de uma live como o candidato Barbosinha a prefeito de Dourados - MS com o jornalista Osvaldinho Duarte, através do perfil do Facebook.

Cresceu pela educação e pelo trabalho, primeiro registro em carteira aos 13 anos na Prefeitura de Angélica. Professor aprovado em concurso da UFGD, casado com Maristela Menezes, pai do José Pedro.

Barbosinha falou sobre infraestrutura, desenvolvimento econômico, saúde, educação, esporte, lazer, funcionalismo público, meio ambiente, reforma administrativa e defendeu a volta do Orçamento Participativo, modalidade de democratização da política orçamentária, onde os cidadãos são reunidos em assembleias públicas nas quais avaliam a gestão municipal, elaboram propostas de acordo com suas demandas e deliberam sobre o uso e aplicação dos recursos públicos.

“Quero ser o prefeito das pessoas e serão estas pessoas que vão me ajudar a transformar Dourados na cidade que a gente quer, podendo contar para isso com um prefeito empreendedor, voltado para o desenvolvimento, inovação, sustentabilidade, capaz de imprimir uma gestão eficiente”, falou o candidato a prefeito.  

Barbosinha disse que uma cidade que arrecada mais de R$ 1 bilhão de reais por ano, porém não tem dinheiro para financiar asfalto, creches, escolas, iluminação pública, saúde pra melhorar a qualidade de vida das pessoas, “é uma cidade que precisa de um gestor, urgente”.

“Gestão é fundamental. É o que muda para melhor a vida das pessoas. Apesar das dificuldades, é possível, junto com a população e o servidor público, mudar essa situação. Buraco e escuridão nas ruas, duas coisas básicas, passaram a se transformar no grande entrave da cidade, Dourados tem que avançar, além disso, precisamos sentir a presença das universidades fora do campus, aplicando os conhecimentos especializados na engenharia, por exemplo, em questões como a pavimentação asfáltica, desenvolvendo um plano diretor nesse sentido”, sugeriu.

Para o candidato Barbosinha, tapa-buraco não pode ser programa de governo. “Passamos quatro anos discutindo esse assunto, quando a vida útil do pavimento está vencida, em algumas regiões com mais de 30 anos, é preciso estruturar uma usina de CBUQ, a massa asfáltica que vai baratear o custo do serviço, e tratar o tapa-buraco como emergência enquanto desenvolvemos um programa de revitalização da pavimentação asfáltica”.

Parcerias, PCCR e protagonismo

Visão empreendedora, aberta às parcerias e em sintonia com o Governo do Estado e Federal, os senadores e deputados da bancada do Estado em Brasília e a Câmara de Vereadores. Essas propostas do candidato propõem uma união de forças para resolver a questão da falta de iluminação e de asfalto da cidade. A cidade tem um saldo de R$ 17 milhões da taxa de contribuição de iluminação pública, a Cosip, “mas o Município não teve competência pra fazer uma licitação para comprar nem lâmpadas e fios, estamos pagando um pedágio com a lâmpada apagada, a Energisa cobra pela disponibilidade do serviço que a gente paga sem usar”, ressaltou.  

“Será que esses serviços de iluminação pública e de pavimentação  não poderiam ser delegados a um particular? Construir parcerias com a iniciativa privada, fazer gestão de seriedade, fiscalizar com a população a aplicação do dinheiro público e oferecer melhor serviço, com qualidade, para a população? É o que queremos discutir com Dourados”. Afirmou Barbosinha.  

Durante a live, Barbosinha também desfez a boataria espalhada nesse início de campanha de que é contra o professor, que vai tirar direitos do servidor, mexer no PCCR, o Plano de Cargos e Carreiras e demitir quem trabalha.  

“Mais do que palavras, quem responde por nós são as atitudes praticadas, ninguém faz nada sozinho, por onde passei [desde a Prefeitura de Angélica, a Sanesul e na Secretaria de Justiça do Estado] construí equipes, trabalhei com o servidor, crescemos juntos; isso é desespero de alguns que já percebem que a campanha segue na direção dos 25 e começam a espalhar notícias falsas”.  

Barbosinha disse sobre os princípios constitucionais que protegem garantias e direitos consolidados, que não permitem a irredutibilidade do salário, e voltou a dizer que vai trabalhar em harmonia com o servidor. “O problema de Dourados não está relacionado com o PCCR, mas com a gestão, a queda na arrecadação, princípios que foram descuidados e que agora teremos que recompor. Vou reorganizar Dourados e não será à custa do trabalhador”.

Ele disse do desafio em recuperar parques e praças abandonados. “Temos o mais lindo pôr-do-sol do Estado, ali no parque Antenor Martins, mas quando você olha para o lado não tem lixeiras, o mato está tomando conta, o alambrado caindo, as famílias que vem visitar Dourados buscam no parque um local para encontro, lazer com as crianças, mas não têm. Ali no Arnulpho Fioravanti, nos fundos do shopping, é possível desenvolver trilhas para os movimentos de mountain bike e os grupos de ciclistas organizados na cidade praticarem suas atividades de recreação, temos que recuperar os espaços para a família”.

Riquezas ambientais, as matas ciliares, nascentes e córregos precisam continuar recebendo cuidados. “A maior parte da cidade é abastecida pelo rio Dourados, cuidar do saneamento ambiental, que era de 15% e quando sai da Sanesul chegou perto de 80% (com a nova estação inaugurada recentemente pelo Estado), são ações que vão transformar Dourados em uma cidade diferenciada”, afirmou Barbosinha.

O candidato a prefeito disse também que os políticos são os maiores impactados pelo descaso com a Saúde. “A população sofre pra fazer a consulta, sofre pra receber o medicamento, para fazer o exame, sofre quando precisa de um diagnóstico, as demandas para ser atendidas passam pela conclusão do Hospital Regional, para se fazer um moderno pronto socorro como porta de entrada naquele local, por construir um Centro de Diagnóstico no mesmo local, abreviar os caminhos, facilitar o acesso ao tratamento, sem contar o Hospital da Mulher e da Crianças, quase pronto ao lado do HU (Hospital Universitário) que precisa ser equipado e começar a funcionar”.

“O que precisa funcionar bem é a Saúde Básica, com postos estruturados, médicos atendendo, equipes de enfermagem, saúde de família, agentes comunitários, saúde preventiva, porque cuidar depois da doença é muito caro. A Atenção Básica é o determinante”.

Barbosinha também assumiu o desafio de concluir e equipar as quatro obras que foram deixadas iniciadas pelo ex-prefeito Murilo no campo da Educação. “Os Ceims parados, tomados pelo mato, vão ser concluídos e equipados, vamos por para funcionar, vai atender em torno de 2.000 crianças, desenvolver parcerias com igrejas, escolas particulares, abrir mais vagas, atendendo às famílias que mais precisam”, anunciou.

O candidato também falou do projeto ‘Compre em Dourados’, iniciativa que pretende desenvolver em parceria com as entidades do comércio, envolvendo a Associação Comercial, Sindicato do Comércio, CDL e o Sistema S, motivando o comerciante e retomando o protagonismo de uma cidade que é polo regional de 34 municípios, com uma população de mais de 800 mil habitantes. Para isso, será preciso desenvolver campanhas na cultura e esporte, atrair visitantes pra fomentar os negócios, reativar o estádio Douradão, recuperar o Teatro Municipal, temos que enfrentar essa crise provocada pela pandemia, patrocinar e promover shows, retomar os festivais como foram os Fempops (festival de interpretação de música popular) até os anos 80 em Dourados, atraindo gente de todo o Estado, ajudando a movimentar o comércio local, e a requalificar a mão-de-obra.


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