O levantamento do Observatório Social da Petrobras também compara o atual salário mínimo com a variação de outros combustíveis. Para a gasolina, a trajetória de alta iniciada em junho de 2020 foi mantida e o ato de abastecer 100 litros do combustível custa hoje mais de R$ 600, o equivalente a mais da metade (55%) do salário mínimo.
Já no caso do diesel e do etanol, que também seguem em alta nos últimos meses, um abastecimento de 100 litros custa, com ambos os combustíveis, 43% da remuneração mínima paga aos profissionais no Brasil. Já para os motoristas que usam o GNV (gás natural veicular), o desembolso para cada 100m² representa 38% do mínimo.
A Petrobras afirma que as recentes altas refletem a elevação do preço do petróleo no mercado internacional, que foi afetado pela oferta limitada e pelo crescimento da demanda mundial pelo combustível, além da taxa de câmbio com a valorização do dólar ante o real.
"Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras", explicou a estatal na última semana.