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Domingo, 22 de dezembro de 2024

Senador Republicano dos EUA relata entrada ilegal de imigrantes brasileiros com roupas de marcas e bolsas da Gucci

Detenções de brasileiros na fronteira do México com os EUA crescem 11 vezes em 2019

14 de out 2021 - 10h:50 Créditos: G1
Crédito: Assessoria

O senador do Partido Republicano dos Estados Unidos Lindsey Graham afirmou, durante entrevista a uma rede de TV, que 40 mil brasileiros cruzaram a fronteira entre os EUA e o México "usando roupas de marcas e bolsas da Gucci".

Ele, que faz parte do partido de oposições ao presidente Joe Biden, fez as afirmações à rede Fox News nesta quarta-feira (13). Graham havia visitado um ponto de controle de fronteira no estado do Arizona chamado Setor Yuma. Graham reclamava da política de Biden para imigração que, segundo ele, é muito permissiva.

Ele afirmou que, agora, há mais incentivos para que imigrantes tentem entrar nos EUA.

"As escolhas políticas de Biden estão pelo mundo. Nós tivemos 40 mil brasileiros só no posto de fronteira de Yuma, indo para [o estado de] Connecticut usando roupas de marcas e bolsas da Gucci. Isso não é mais imigração econômica. As pessoas veem que os Estados Unidos estão abertos e tiram vantagem de nós, e não vai demorar muito para que um terrorista se misture a essa multidão."

Houve um aumento do número de brasileiros que foram detidos na fronteira dos EUA com o México em 12 meses: foram mais de 46 mil, segundo o "Washington Post". Em 2019, foram cerca de 18 mil. Entre os detidos pelos agentes de fronteira, os brasileiros são os sextos mais numerosos.

Detenções de brasileiros na fronteira do México com os EUA crescem 11 vezes em 2019.

Um assessor de Graham conversou com o "Washington Post" e reforçou que na viagem que o senador fez ao Arizona ele viu bagagens que eram mais sofisticadas que a dele próprio, no entanto, o jornal afirma que, pelas fotos do assessor, não é possível ver ninguém com roupa de grife ou bolsas da marca Gucci.

Nessa viagem, um agente de patrulha afirmou a Graham que havia 3.400 imigrantes detidos no ponto de controle de Yuma, e eles eram majoritariamente do Brasil, da Venezuela e de Cuba.

Um assessor de Graham conversou com o "Washington Post" e reforçou que na viagem que o senador fez ao Arizona ele viu bagagens que eram mais sofisticadas que a dele próprio — no entanto, o jornal afirma que, pelas fotos do assessor, não é possível ver ninguém com roupa de grife ou bolsas da marca Gucci.

Nessa viagem, um agente de patrulha afirmou a Graham que havia 3.400 imigrantes detidos no ponto de controle de Yuma, e eles eram majoritariamente do Brasil, da Venezuela e de Cuba.

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