
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu após duas explosões acontecerem em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal) durante a noite desta quarta-feira (13).
Horas antes, Francisco publicou em uma de suas redes sociais uma foto dentro do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), acompanhada da frase: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)”.
Na postagem, o homem exibia uma conversa no WhatsApp com ele mesmo, na qual afirmava estar dentro do STF. A mensagem, das 23h22 (sem indicação do dia), continha também a frase: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro); ou não sabem o tamanho das presas ou é burrice mesmo. Provérbios 16:18 (A soberba precede a queda)”.
Nas mensagens, o homem também anuncia que ele faria o ataque, começando nesta quarta-feira (13/11) e com fim previsto em 16 de novembro.
Conforme as informações iniciais, a primeira explosão aconteceu por volta das 19h30, quando um carro que estava carregado com fogos de artifícios e tijolos explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos deputados. O veículo, que tem placas de Rio do Sul, Santa Catarina, pertence a Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador pelo PL nas eleições municipais de 2020 e não se elegeu.
Cerca de 20 segundo depois, uma segunda explosão aconteceu Praça dos Três Poderes, que fica entre o STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, edifício de trabalho da Presidência da República. Neste local, um homem teria falecido possivelmente por conta da 'bomba'.
A apuração do g1 aponta que antes do ocorrido, o homem tentou entrar no STF, mas como não teve sucesso ele jogou o explosivo debaixo da marquise do prédio, mostrou que tinha artefatos presos ao corpo a um vigilante, deitou-se no chão e acionou um segundo explosivo próximo à cabeça.
O esquadrão antibombas foi ao local para fazer uma varredura e verificar a existência de mais explosivos nos arredores, inclusive em veículos e no corpo do homem que morreu.
No momento do incidente, estavam ocorrendo sessões de plenário na Câmara, que foi suspensa após a confirmação da morte. Já no Senado, a sessão seguiu até às 21h.
Em nota, o STF informou que, após a sessão desta quarta, "dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança". "Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela." A Corte afirmou ainda que a segurança do STF colabora com autoridades policiais do Distrito Federal.
O secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, disse que a Esplanada dos Ministérios foi fechada: "Neste momento, estamos tentando entender o que aconteceu e estamos enviando um efetivo muito grande do batalhão especial da PMDF para fechar parte da Esplanada".
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