Muita gente correu para agendar atendimento no Instituto de Identificação de Mato Grosso do Sul para emissão da nova Carteira de Identidade e, com isso, todas as vagas disponíveis para janeiro, em Campo Grande, foram preenchidas. Conforme o Instituto de Identificação, os agendamentos só devem voltar no fim de janeiro.
“O agendamento fechou, porque a procura de RG é muito alta. Nós vamos abrir a agenda para o mês que vem, no finalzinho de janeiro”.
Márcio Paroba – Diretor Instituto Identificação
Paroba ainda explicou que as datas não ficam disponíveis o ano inteiro para não haver uma demanda reprimida. Provavelmente, os agendamentos para fevereiro devem ser disponibilizados a partir do dia 29 de janeiro.
Para consultar se na sua cidade ainda tem data disponível, clique aqui.
O que mudou
Lembrando que a primeira emissão do novo documento é grátis para todo mundo, mesmo para quem tinha a versão anterior – que, aliás, vale até 2032 e, por isso, não há necessidade de correr para emitir o novo documento.
Os agendamentos são realizados pelo site da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).
Todos que vão emitir a nova Carteira de Identidade pela 1ª vez devem selecionar a opção “Expedição de Documentos – Carteiras de Identidade – 1ª emissão”, isso para o sistema não gerar boleto.
Porém, caso selecione a opção “2ª emissão” e o boleto de 4 Uferms (hoje, R$ 189,60) for gerado, a orientação é não fazer o pagamento.
A partir de agora, o CPF (Cadastro de Pessoa Física) será o número principal do documento. A pessoa também pode acrescentar que é doador de órgãos, entre outras mudanças. Veja só:
- O documento adota o mesmo código internacional utilizado em passaportes, o MRZ (Machine Readable Zone);
- Será possível verificar a autenticidade do documento através de um QR-CODE, e dados como extravio ou furto do documento também estará disponível;
- Para ser mais inclusivo e representativo, o novo documento não terá distinção entre o nome social e nome do registro civil, com a adição do campo nome social.
- O novo documento reduz a probabilidade de golpes e fraudes envolvendo o mesmo, que juntamente com a unificação nacional do sistema, não será possível ter um número de RG por estado, além do CPF;
- A emissão será fisica e digital (com acesso pelo aplicativo Gov.br)
A forma de emissão também passa a ser um pouco mais burocrática. Por isso, o prazo para o documento ficar pronto passa a ter 10 dias a mais (25, no total).
Uma das coisas que contribui para a demora da emissão é a troca de informações com bases nacionais. O número de CPF, por exemplo, é enviado à Receita Federal, que tem prazo de 72 horas para informar se o cidadão está com as informações em dia, ou não.
Inclusive, a orientação é para que as pessoas consultem a situação do CPF antes até de agendar. Caso contrário, o cidadão vai fazer todo o procedimento, aguardar os 25 dias e, na hora de pegar o documento, pode descobrir que terá de regularizar a situação e refazer o processo.
Para não correr este risco: