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Quarta, 05 de fevereiro de 2025

Deputado tem 15 dias para prestar contas da herança milionária deixada por Jaml Name

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15 de jan 2025 - 11h:45 Créditos: O Jacaré
Crédito: Jamilson pode contestar ou acatar decisão de juiz e prestar contas em 15 dias (Foto: Arquivo/Luciana Nassar/ALMS)

O deputado estadual Jamilson Lopes Name (PSDB) tem 15 dias para apresentar a prestação de contas da herança deixada pelo pai, o empresário Jamil Name. O tucano deverá mostrar a movimentação financeira em detalhes da Agropecuária Figueira, da empresa Trianon Administraçaõ, nove fazendas, apartamentos, dois precatórios de R$ 16 milhões, entre outros direitos e empresas.

O juiz Fábio Henrique Calazans Ramos, da 13ª Vara Cível de Campo Grande, acatou pedido feito pela viúva, a ex-vereadora Tereza Name (sem partido), e pelo empresário Jamil Name Filho, preso desde setembro de 2019 na Operação Omertà.

“A petição preenche os requisitos legais necessários, razão pela qual promova-se a citação e intimação da parte demandada, para, no prazo de 15 (quinze)dias, apresentar as contas ou responder a presente, nos termos do art. 550, do Código de Processo Civil”, determinou o magistrado.

Desde a prisão do pai e do irmão, ocorrida no dia 27 de setembro de 2019, Jamilson administra os bens da família, conforme o advogado André Borges Neto. Na ação protocolada em novembro do ano passado ele pede que o tucano apresente a prestação de contas detalhada com as receitas, despesas e lucros da família ao longo dos últimos cinco anos.

“Desde então, Jamilson Lopes Name administra e gere bens, empresas, contratos, interesses e finanças da família. Praticou diversos e milionários atos com o patrimônio dos requerentes, vários em benefício próprio. Mas, de maneira organizada e detalhada, nunca prestou contas. Revogadas as procurações que recebeu e instado a prestar contas, vem protelando. Nos termos da lei, pede-se contas do que administrou na condição de gestor, de procurador e de administrador”, contou o advogado.

A briga na Justiça pela herança de Jamil Name ainda conta com outras ações judiciais. Em Bonito, os irmãos brigam por propriedades rurais avaliadas em R$ 40 milhões. Também houve uma ação para cobrar a prestação de contas da administração de uma rádio em Anastácio.

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