Crédito: (Reprodução) A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) deflagrou, nesta quinta-feira (13/2), a Operação Sátrapa, com o objetivo de apurar crimes cometidos dentro de um estabelecimento prisional, incluindo homicídio, tráfico de drogas e corrupção de servidores públicos.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nos municípios de Dourados/MS, Rio Brilhante/MS, Naviraí/MS e Marília/SP, além da determinação judicial de afastamento de um diretor de presídio e da imposição do uso de tornozeleira eletrônica.
O Diretor da PED (Penitenciária Estadual de Dourados), Rangel Schveiger, terá que usar tornozeleira eletrônica após operação de hoje e que o afastou da função.
A investigação teve início em 2024, após informações indicarem que um policial penal teria facilitado a entrada de drogas e celulares no Presídio Estadual de Dourados/MS. O servidor foi preso em flagrante em julho do ano passado, transportando aproximadamente 1,5 kg de entorpecentes para o interior da unidade prisional.
Durante as diligências, surgiram indícios da participação de policiais penais em um homicídio ocorrido dentro do presídio. Um interno, suposto integrante de organização criminosa, teria ordenado o crime.
A Polícia Federal segue com as investigações para aprofundar os fatos e identificar outros possíveis envolvidos.
Em nota, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) afirmou que designou interventores que responderão pela administração da unidade enquanto o diretor se mantenha afastado.
“Para garantir a continuidade da gestão, a Agepen designou interventores que responderão pela administração da unidade pelo período necessário. Reafirmamos nosso compromisso com a transparência, a legalidade e a ética na administração penitenciária”, diz trecho do material.
FICCO/MS
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (integrada pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, Polícia Civil, Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Secretaria Nacional de Políticas Penais e Polícia Militar).
“Durante as diligências, surgiram indícios da participação de policiais penais em um homicídio ocorrido dentro do presídio. Um interno, suposto integrante de organização criminosa, teria ordenado o crime”, diz o comunicado encaminhado.
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Edição: Pedro Lopez
