A Polícia Federal já instaurou 931 inquéritos para investigar as fraudes no auxílio emergencial.
Desde o início programa, em abril de 2020, foram realizadas 332 operações policiais, com 44 prisões, 83 indiciados e R$ 1 milhão de bens apreendidos, em todos os estados e o Distrito Federal.
A informação é de um levantamento da PF, com dados das operações realizadas do dia 6 de abril de 2020 até o dia 3 de maio deste ano.
Entre os principais golpes registrados está o cadastramento no aplicativo Caixa Tem em nome de terceiros para recebimento do benefício de forma fraudulenta.
Depois, os acusados transferem os valores para contas vinculadas ou emitem boletos bancários para retirada do dinheiro.
Somente em abril de 2021, quando começou a segunda rodada do benefício, foram 24 operações contra grupos fraudadores.
O estado com maior número de inquéritos é o Rio Grande do Sul, que registrou 245 investigações instauradas.
Em seguida está São Paulo, com 180 e seguido o Rio de Janeiro, com 129.
O maior número de prisões em uma única operação ocorreu em 31 de março deste ano, em Mato Grosso, quando 12 pessoas presas acusadas de 1.570 saques de benefícios, entre os meses de abril de 2020 e março de 2021, resultando em um prejuízo superior a R$ 1,3 milhão.
A operação da Segunda Parcela, em 10 de dezembro de 2020, também se destacou ao resultar no cumprimento de 42 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão e 13 mandados de sequestro de bens.
Além disso, contou com a participação de 152 policiais federais e a determinação de bloqueio de ativos da ordem de R$ 600 mil.