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Segunda, 09 de junho de 2025

Eleições: Geraldo Resende reage e expõe “ingratidão” de Marquinhos

Covid-19, que no passado uniu estado e prefeitura da Capital, ao menos no discurso, agora divide Marquinhos e PSDB

15 de jun 2022 - 08h:54 Créditos: Correio do Estado
Crédito: Reprodução

O ex-secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende (PSDB), que também é pré-candidato a deputado federal, disse que desconhece a postura adotada pelo ex-prefeito de Campo Grande, agora pré-candidato ao Governo do Estado Marquinhos Trad (PSD) em criticar o governo do Estado no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

De acordo com Resende, Trad disse há pouco dias em eventos enquanto pré-candidato ao Governo do Estado “deixou sozinho ao enfrentamento da Covid”, feito que ele classificou como uma “tremenda mentira”. 

O ex-secretário de saúde criticou a postura adotada por Trad em um programa televisivo nesta terça (14).

Resende disse que ficou surpreso com a mudança de comportamento de Marquinhos, depois que deixou a prefeitura e passou a precisar menos do Estado, e agora é pré-candidato ao governo. 

“Trad desconhece que elogiou a nós (Secretaria Estadual de Saúde) no enfrentamento à pandemia”, disse o ex-secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul.

“Me refiro refiro ao ex-prefeito da capital “..Marcos Marcello Trad fez menções elogiosas, inclusive invocando a Deus, dizendo que Deus calhou-nos para que nós assumíssemos essa tarefa durante a pandemia”, lembrou.

Conforme Resende, a secretaria de Saúde de MS foi generosa com a Capital no enfrentamento da pandemia, e repassou mais de R$700 milhões à prefeitura apenas no atendimento às Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). 

“Abrimos 350 leitos na capital e 135 leitos foram bancados única e exclusivamente com recursos do Estado. O município de Campo Grande não colocou R$ 1 sequer para o atendimento dos pacientes da Covid no hospital regional”, pontuou o ex-secretário.

Resende salientou que a prefeitura de Campo Grande não auxiliou na abertura de outros leitos,”tanto na Santa Casa como no hospital da Universidade Federal”. 

“Financiamos 50% dos atendimentos da capital, colocamos equipamentos como ventiladores pulmonares, monitores paramédicos, bomba de infusão, ajudando Campo Grande a resolver essa calamidade que enfrentamos”. pontuou.

Vacinas

O ex-secretário de saúde disse que o então prefeito de Campo Grande “insurgiu” contra 13 municípios de fronteira e que “tentou tomar as vacinas da fronteira, quando dissemos que tínhamos vacinas adicionais”. 

“Eu quero saber do ex-prefeito de de Campo Grande como ele vai pedir votos lá nos municípios de fronteira como Ponta Porã, Corumbá , Porto Murtinho, Mundo Novo, se naquela época (pandêmica) ele não queria nem preservar a vida daqueles que moram na fronteira”, pontuou em entrevista.

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