Em Campinas – São Paulo uma mulher de 52 anos levou seu suposto companheiro de 92 anos, morto em uma cadeira de rodas para fazer a prova de vida para receber a aposentadoria.
O fato aconteceu no último dia 2, porém as investigações avançaram agora. Além da mulher também estão sendo investigados um casal.
A suspeita chegou ao local com o corpo do homem afirmando que tinha ido ao banco para fazer uma movimentação, mas foi esquecido a senha de letras. Ela afirmou que seria a responsável pela movimentação, porém não havia nenhuma procuração com ela.
A autora pediu a ajuda de um casal de vizinhos para levar o aposentado em uma agência.
Chegando ao local a mulher foi no andar de cima pedindo ajuda e falando que seu marido estava passando mal. Um bombeiro o atendeu e chamou o Samu, que percebeu que o idoso estava morto.
O médico levantou a hipótese de o idoso estar morto há mais tempo, pois os pés estavam inchados. A mulher foi levada para a delegacia.
A mulher contou aos policiais que chegou a conversar com ele pela manhã e tinham comentado em ir ao banco fazer a prova de vida. Ela falou que o senhor começou a ficar debilitado há um mês.
A Polícia Civil informou ao "A Cidade On" que a mulher chegou a entrar em contradição quanto à última vez que conversou com o marido e também teria dito que havia comprado a cadeira de rodas no dia anterior. Como não havia o exame que comprovava quanto tempo o homem estava morto, ela acabou sendo liberada.
No boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil o caso ocorreu pouco depois do meio-dia, o homem estava morto, no mínimo, desde a meia-noite do dia anterior. O homem era escrivão de polícia aposentado e viúvo.
Agora, com o resultado do exame do corpo do aposentado mostrando que ele estava em óbito há mais tempo, a mulher será novamente chamada à polícia para novos esclarecimentos e também vai responder ao inquérito aberto. Ela deve ser indiciada pela polícia.