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Terça, 16 de dezembro de 2025

OMS alerta para aumento global da gripe sazonal com predominância da “gripe K”

Influenza A (H3N2) lidera casos, mas cenário segue dentro do esperado.

15 de dez 2025 - 15h:16 Créditos: Redação
Crédito: Reprodução/OMS

Os casos de gripe sazonal vêm apresentando crescimento em diversas partes do mundo desde outubro, com predominância do vírus influenza A, subtipo H3N2 — popularmente conhecido como “gripe K”. O alerta foi divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a entidade, o aumento das infecções acompanha a chegada do inverno no Hemisfério Norte e ocorre paralelamente à maior circulação de outros vírus respiratórios, como o vírus sincicial respiratório (VSR). Apesar da elevação no número de casos, a OMS destaca que o cenário global permanece dentro do padrão esperado para a sazonalidade da doença.

Ainda assim, algumas regiões têm registrado circulação mais intensa e antecipada do vírus em relação aos anos anteriores. Nas Américas, especialmente no sul do continente, o limiar sazonal da influenza foi ultrapassado por volta do mês de março. Após esse período, os níveis permaneceram entre baixos e moderados, com predominância do vírus influenza A (H1N1), variante pdm09.

A OMS também monitora mudanças genéticas do vírus. Desde agosto de 2025, foi identificado o crescimento da variante J.2.4.1 em diferentes países. Até o momento, porém, não há indícios de aumento na gravidade dos casos associados a essa variante.

Diante do cenário, a organização reforça a importância da vacinação contra a gripe. A influenza é uma infecção respiratória aguda que circula durante todo o ano, com maior incidência no inverno em regiões temperadas e padrão variável em áreas tropicais. Por isso, são produzidas anualmente vacinas específicas para cada hemisfério, com cepas atualizadas.

No Brasil, a vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é voltada principalmente a grupos mais vulneráveis às complicações da doença, como crianças pequenas, gestantes e idosos, além de trabalhadores da saúde, pessoas com doenças crônicas, indígenas, profissionais da segurança, entre outros públicos prioritários.

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