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Quinta, 18 de abril de 2024

Coronavírus: polícia vai às ruas na fronteira entre Paraguai e MS

A decisão foi anunciada durante coletiva de imprensa, e de acordo com Acevedo, não se trata de toque de recolher

16 de mar 2020 - 12h:08 Créditos: Luiz Guilherme
Crédito: Divulgação/ABC Color

O ministro do Interior, do Paraguai, Euclides Acevedo, pediu ajuda à Polícia Nacional para ‘fechar’ a fronteira entre aquele país e Mato Grosso do Sul. A medida se deve ao Coronavírus e começa a valer a partir das 20h desta segunda-feira (16), quando será proibida a circulação de pessoas e veículos no Paraguai.  

A decisão foi anunciada durante coletiva de imprensa, e de acordo com Acevedo, não se trata de toque de recolher e que o Código Sanitário prevê multas e prisão para quem violar a medida extrema de proteção à saúde.

Ele também destacou que estão sendo movidos por uma garantia constitucional inegociável e inquestionável que é a garantia da saúde pública, prevista no artigo 68 da Constituição do país.  

“A saúde pública não é apenas garantida, mas os cidadãos são obrigados a cumprir todas as medidas sanitárias que se referem à saúde pública”, alegou.

O jornal ABC Color publicou reportagem ressaltando que o Código Sanitário contempla penas que variam de 12 a 18 meses de prisão e multas de G (Guaranis). 8 a G.  40 milhões para aqueles que violarem as medidas decretadas pelo Governo.

Fronteira fechada

A entrada de estrangeiros que não moram no Paraguai, já está proibida desde agora pela manhã.  

A restrição de circulação na região fronteiriça foi decretada pelo presidente Mario Abdo Benitez no sábado (14). Na ocasião o governante também pediu que a população evitasse sair de casa.

De acordo com a direção geral de Migração, Angeles Arriola, dos 43 pontos de entrada e saída nas fronteiras, apenas 13 estão habilitados para o trânsito de pessoas.

O Shopping China, maior centro comercial de importados na fronteira, decidiu fechar as portas por tempo indeterminado. A medida foi tomada para prevenção de colaboradores e clientes.

País acumula oito casos confirmados da doença.


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