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Sexta, 22 de novembro de 2024

Corpo de Bruno Covas terá homenagem na prefeitura e cortejo pelas ruas de São Paulo

O percurso do cortejo com o corpo do prefeito percorrerá o Edifício Matarazzo, Viaduto do Chá, a Praça Ramos de Azevedo, a rua Conselheiro Crispiniano, o Largo Paissandu, a avenida São João, avenida Ipiranga, a rua da Consolação, o túnel José Roberto Fanganiello Melhem, a avenida Paulista e a Praça Oswaldo Cruz.

16 de mai 2021 - 12h:20 Créditos: O Vigilante MS
Crédito: Reprodução/Divulgação

O corpo do prefeito Bruno Covas, que morreu na manhã deste domingo (16), será levado do Hospital Sírio Libanês para o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, para uma homenagem de familiares e amigos mais próximos no espaço monumental do 3º andar, às 13h.

O prefeito morreu neste domingo, às 8h20, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em consequência do agravamento de um câncer diagnosticado em outubro de 2019. A entrada para a cerimônia será restrita aos convidados da família, para não aglomeração, em função das restrições sanitárias impostas pela pandemia.

Em seguida, em carro aberto, o corpo de Bruno Covas percorre em cortejo algumas das principais vias do centro até a Avenida Paulista. Por fim, será sepultado na cidade de Santos, terra natal do prefeito, em cerimônia restrita à família.

O percurso do cortejo com o corpo do prefeito percorrerá o Edifício Matarazzo, Viaduto do Chá, a Praça Ramos de Azevedo, a rua Conselheiro Crispiniano, o Largo Paissandu, a avenida São João, avenida Ipiranga, a rua da Consolação, o túnel José Roberto Fanganiello Melhem, a avenida Paulista e a Praça Oswaldo Cruz.

Luta contra o câncer

Covas lutava havia dois anos contra um câncer na cárdia e no fígado e estava internado desde o último dia 2 no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade, onde realizava o tratamento contra a doença. Na noite de sexta-feira (14), um boletim médico informou que seu quadro era irreversível.

O tucano havia oficializado seu afastamento por 30 dias das funções na prefeitura no dia 3 de maio para se dedicar completamente aos cuidados médicos. Desde então, a gestão paulistana ficou sob responsabilidade do vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB). No entanto, o prefeito era informado das decisões sobre a cidade mesmo durante a sua internação.

Um dia antes do afastamento, Covas já havia sido internado. Em seguida, ele foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e intubado, após a descoberta de um sangramento no estômago.

 Bruno Covas merece aplausos 

Dias depois, o prefeito publicou nas redes sociais uma foto no quarto do hospital ao lado do filho, Tomás, de 16 anos. Na ocasião, ele agradeceu as mensagens de apoio que recebia da população e demonstrou otimismo no avanço do tratamento.

Mesmo durante a pandemia, Covas não havia se ausentado da agenda de prefeito, preferindo conciliar as atividades políticas com o tratamento. Durante o período mais rígido do isolamento social, decidiu se mudar para a sede da prefeitura.

Entrou no fim de março e só voltou a dormir na própria casa no início de junho, depois de 70 dias, quando começou a flexibilização. Dias depois, contraiu covid-19 e permaneceu em quarentena, trabalhando em casa. Durante a campanha para a prefeitura, também se manteve em atividade e foi à rua.

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