
O confronto entre Israel e a Faixa de Gaza não deu sinais de trégua no sábado (15). São 145 palestinos e dez israelenses que perderam a vida no conflito.
Ontem uma imagem da guerra viralizou: a de um bebê palestino, de cinco meses, único sobrevivente de uma família de 10 pessoas que morreu sob as bombas israelenses.
Omar foi resgatado vivo das ruínas porque a mãe o salvou com o próprio corpo. Ele agora está no Hospital de Gaza com uma perna quebrada e hematomas no corpo. E não pode mamar, porque está ferido na garganta.
O pai do bebê, Mohammad al-Hadidi, disse que não havia foguetes lá, apenas mulheres e crianças. “O que eles fizeram para merecer isso?”, perguntou.
"Um míssil atingiu as suas cabeças, sem aviso ou comunicação. Três andares inteiros caíram sobre eles", lamentou.
Israel também derrubou a torre da imprensa estrangeira na Faixa de Gaza. Onde funcionava os escritórios de várias agências de notícia, como o da Associated Press e da TV Al Jazeera.
As forças de defesa de Israel avisaram para todos deixarem o prédio antes do ataque. O presidente da AP protestou e se disse chocado com a ação israelense.
Da Faixa de Gaza, o Hamas continuou lançando foguetes contra Israel. Foram 278 em 12 horas, segundo militares israelenses. Houve muitos estragos em um subúrbio de Tel Aviv.
Um israelense foi atingido e morreu. Casas ficaram semidestruídas na cidade de Beersheva.
Ao redor do mundo, as manifestações aumentam. Em Madri e Londres, protestos contra Israel. Na Alemanha houve até enfrentamento com a Polícia.
O presidente americano Joe Biden falou por telefone, com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, grande aliado dos EUA.
Biden reafirmou o seu apoio ao direito de Israel de se defender dos foguetes do Hamas. Também disse que apóia uma solução de dois Estados.
Com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, Biden pediu que o Hamas pare com os foguetes e se comprometeu a encontrar uma solução negociada de dois Estados, um de Israel e outro da Palestina.