O dólar comercial fechou a 2ª feira (15.mai) abaixo do piso de R$ 4,90: no dia, a moeda americana cedeu 0,75%, para situar a cotação comercial para venda em R$ 4,88.
É a menor marca para o dólar em quase um ano. Em 7 de junho do ano passado o câmbio para o dólar era R$ 4,87. A permanência da taxa referencial de juros, a Selic, na casa de 13,75% desde agosto do ano passado, em contraposição a uma expectativa de ciclo de juros nos Estados Unidos menos "apertado" propiciou o aumento do interesse do investidor estrangeiro por canalizar os capitais em Brasil. Leia-se, a diferença do juro pago no Brasil em relação ao cenário de EUA uma vez mais criou atração para dinheiro estrangeiro.
A bolsa teve mais uma sessão em alta, a oitava consecutiva. O pregão fechou em alta de 0,53%, aos 109.043 pontos. No período de movimento positivo, acumula 7,10%. Entre os fatores a jogarem a favor, a expectativa pelo avanço do chamado arcabouço fiscal no Congresso estimulou os negócios. O crescimento das compras de minério de ferro pela China para impulsionar o segmento de aço no país, também favoreceu o giro na B3.
Light
Os papéis da Light S.A. não fizeram parte dos principais índices do Ibovespa nesta 2ª feira, uma vez que a empresa ingressou com pedido de Recuperação Judicial na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro na 6ª feira (12.mai).