O ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, teve pedido de progressão de regime acatado pela 1ª Vara de Execução Penal em Meio Fechado, do juiz Alexandre Antunes da Silva. O réu fez jus à ida ao regime semiaberto por atestar trabalho, estudo e leitura durante os dias em que está preso.
Olarte está preso desde 5 de maio do ano passado. O pedido de progressão de regime foi feito pela defesa do ex-prefeito em 8 de junho. O cumprimento da decisão deve ocorrer em cinco dias após o conhecimento oficial da determinação.
Ele foi preso por pegar folhas de cheque “emprestadas' de fiéis da igreja Assembleia de Deus, antiga Nova Aliança e trocar por dinheiro com agiotas. Os recursos, que chegaram a somar prejuízo de R$ 800 mil para as vítimas, foram arrecadados para quitar dívida da campanha eleitoral de 2012.
Na ocasião, o pastor evangélico, fundador da Adna em Campo Grande, candidatou-se a vice-prefeito na chapa de Alcides Bernal (PP).
A pena total, de oito anos, foi imposta em sentença de 2017, mas começou a ser cumprida apenas no ano passado, após outra decisão, de execução de sentença, do juiz Fernando Chemin Cury.