O deputado Barbosinha (DEM) pediu, na última sessão plenária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul antes do recesso, nesta quinta-feira (16), que a administração municipal de Dourados se manifeste publicamente sobre “mais uma operação do Gaeco envolvendo a administração da Prefeitura”.
“Ainda não vimos, oficialmente, nenhuma manifestação do Município nesse sentido, A cidade não pode viver sob intempéries, sob o apanágio da dúvida, por isso é muito importante que a administração dê uma explicação para a sociedade em torno desses acontecimentos”, cobrou Barbosinha.
Nesta quarta-feira (15), servidores da Prefeitura foram apanhados de surpresa com a ocupação de salas e gabinetes, nas Secretarias de Fazenda e de Saúde e na PGM (a Procuradoria Geral do Município), onde as equipes do Gaeco (o grupo de combate ao crime organizado do Ministério Público Estadual) recolheram documentos em cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 2ª. Vara da Comarca de Dourados.
Nota oficial, distribuída pelo Ministério Público, disse que a operação realizada na Prefeitura “tem o objetivo de desmantelar organização criminosa que estaria atuando em diversas fraudes em dispensas de licitação para aquisição de produtos e equipamentos no enfrentamento à Covid-19, no Município de Dourados”.
“No mínimo, o que a população espera é, como retribuição, uma nota acerca desses fatos, que são muito ruins, que prejudicam o andamento da cidade, ainda mais nesse momento crítico de enfrentamento da Covid-19”, disse o deputado douradense. “Não podemos continuar vivendo de sobressaltos, essas operações trazem circunstâncias ruins, danosas para a imagem de Dourados, e o mínimo exigido é que tenhamos ao menos uma manifestação acerca disso tudo que está acontecendo”.