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Sábado, 02 de agosto de 2025

Ministro da saúde diz que a vacina contra a covid é um diferencial para a queda de mortes

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16 de jul 2021 - 14h:34 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira (16) "não ter dúvidas" de que a vacinação tem sido o diferencial para a queda no número de casos e óbitos de Covid no Brasil.  

Levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus mostra que o país registrou na quinta-feira (15) a média móvel de mortes mais baixa desde 1º de março.

Ele deu a declaração em Campo Grande (MS), onde fez uma visita técnica para conhecer as estratégias adotadas pelo estado na vacinação contra a Covid.

Mato Grosso do Sul lidera a vacinação no Brasil, com 52% da população geral vacinada com a primeira dose e cerca de 28% totalmente imunizadas, com duas doses ou dose única.

Segundo o ministro, é necessária a união de todos para vencer "nosso único inimigo, o vírus".

"Já temos mais de 630 milhões de doses de vacinas contratadas. Com essas vacinas, não precisamos mais contratar vacinas para a população no ano de 2021. Posso garantir a vocês que, já em setembro, toda população brasileira acima de 18 anos será vacinada com uma dose e 50% já terá recebido duas doses. Até o final do ano, com o apoio de todos vocês, vamos vacinar toda a população brasileira acima de 18 anos", disse Queiroga.

A afirmação do ministro da Saúde foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado, onde ele participou da abertura da 1ª Reunião de Gestores do Mato Grosso do Sul, com os 79 Secretários Municipais de Saúde do estado.

Queiroga ainda apontou que os adolescentes de 13 a 18 anos já devem ser incluídos como grupo a ser vacinado na próxima reunião do Programa Nacional de Imunização (PNI). De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério da Saúde, esta reunião ainda não tem data para ocorrer.

Após sair da Assembleia, o ministro da Saúde visitou o Drive Thru de Vacinação do Parque Ayrton Senna, onde deu novas declarações. Queiroga defendeu investimento na saúde básica e em políticas públicas de saúde.

O ministro da saúde ainda criticou quem defendia parcerias com a iniciativa privada para a compra de vacinas, para que a campanha de imunização fosse feita mais rapidamente.  

"Muitos empresários chegaram ao Ministério dizendo que trariam vacinas, mas até hoje não recebemos nenhuma dose. Todas as mais de 153 milhões de doses de vacinas foram adquiridas pelo Ministério da Saúde, com os recursos oriundos dos tributos pagos pelo povo brasileiro. As vacinas não têm dono, elas são do povo brasileiro e devem ser utilizadas para imunizar nossa população contra a Covid-19", afirmou.

Após uma parada para o almoço, Queiroga ainda tem agenda marcada, na parte da tarde, para visitar a Associação de Pais e Amigos Excepcionais (APAE) e também, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, antes de retornar para a Base Aérea da capital do estado.  


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