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Sábado, 19 de outubro de 2024

Tereza fica estável, Mandetta passa Odilon e Botelho assume 4º lugar

A pesquisa foi realizada com 3 mil eleitores em 30 cidades de 8 a 12 deste m

16 de ago 2022 - 08h:04 Créditos: Dourados Informa
Crédito: Divulgação

A ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP), do Centrão, ficou estável e permanece isolada em primeiro lugar com 35% para o Senado, segundo pesquisa do Instituto Ranking Brasil. O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) subiu cinco pontos e ultrapassou o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PSD). O professor Tiago Botelho (PT) assumiu o 4º lugar.

Esta é a primeira pesquisa eleitoral com o cenário definido na disputa pelo Senado, com o MDB sem nenhum candidato para brigar para manter a vaga de Simone Tebet (MDB), que vai disputar a presidência da República.

Realizada com 3 mil eleitores em 30 cidades de 8 a 12 deste mês, a pesquisa tem margem de erro de 1,80% para mais ou menos e nível de confiança de 95%. O número do registro no TSE é MS-08898/2022. O levantamento nacional tem o número BR-08328/2022.

Na espontânea, Tereza tem 25,10%, seguida por Mandetta com 12,50%, pelo juiz Odilon com 9,60%, pelo professor Tiago com 3%, pelo empresário Jeferson Bezerra (Agir) com 120% e por Anízio Tocchio (Rede) com 0,10%.

Na estimulada, com o eleitor recebendo disco com os nomes do candidato, a ex-ministra tem 35%, Mandetta tem 16,20%, Odilon 11,70%, Tiago com 4,20%, Jeferson 2,10% e Anízio, 0,30%. Brancos, nulos e indecisos somam 30,50%.

Pela primeira vez, a deputada federal ficou estável, porque tinha 34,60% no dia 23 de julho. Tereza Cristina vai carregar um desconhecido como suplente, que pode virar senador já que o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou, em live, que irá reconduzi-la ao comando do Ministério da Agricultura caso seja reeleito.

Neste caso, o eleitor deverá ficar atento porque acabará votando no tenente Aparecido Andrade Portela (PL), que só teve o mérito de ter servido no Exército com Bolsonaro em Nioaque. A ex-ministra tenta desmentir o presidente da República, dizendo que vai cumprir o mandato. É história repetida por outros candidatos, que depois de eleito, contam outra história.

Mandetta cresceu, segundo o Ranking, passando de 11,2% para 16,20% em 20 dias. Ele tinha 10,70% no final de junho. O ex-ministro tem como suplente o empresário Sérgio Murilo (Podemos). O segundo suplente é um ex-vereador do interior de Goiás, Deusimar Alves (PROS). A dúvida é se não nenhum político de Mato Grosso do Sul aceitou o papel de ser coadjuvante do ex-mninistro.

Odilon recuou de 14% para 11,70%, segundo o Ranking. O magistrado tem a primeira queda desde maio, quando começou a subir nas pesquisas. Já o candidato a senador do ex-presidente Lula, Tiago Botelho ficou estável no período.

Já na rejeição, Odilon é rejeitado por 13,30% dos eleitores, seguido por Mandetta com 9,40%, por Tiago por 8,90%, Tereza por 6,70%, Anízio por 1,80% e Jeferson com 1%. A maioria, 58%, não rejeita nenhum ou opta pelo voto de protesto.

Os números contrariam a pesquisa do Novo Ibrape, realizada no final de julho deste ano. Neste levantamento, Tereza tem 30,2%, contra 19,7% do juiz Odilon, 9,8% de Mandetta, 4,4% de Sérgio Harfouche (Avante), 4% de Tiago Botelho e 0% de Anízio. O instituto ouviu 2,1 mil eleitores em 28 cidades e tem margem de erro de 2% para mais ou menos.

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