A Ford anunciou em janeiro de 2020 que fechará as suas portas no Brasil, portanto enquanto os funcionários não receberem o que corresponde isso não pode acontecer.
De acordo com informações, apenas 400 trabalhadores podem voltar a empresa para a produção de auto peças para os veículos que ainda estão em circulação.
"A empresa está convocando todos os trabalhadores, aqueles que estão lesionados e afastados e até que já foram demitidos", diz Júlio Bonfim, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari (BA).
Na sua avaliação, o telegrama enviado ao trabalhador informa que se ele não retornar à atividade serão tomadas medidas.
"O sindicato sempre cumpre as ordens judiciais: se é para retornar, vamos retornar. Mas não aceitamos que a empresa imponha assédio moral."
A Ford informa, por meio de nota, que negocia com os sindicatos de Camaçari e Taubaté (SP). Desde o anúncio da saída da empresa do País em 11 de janeiro todos os empregados estão com seus contratos ativos, sem alteração em salários e benefícios, diz a companhia.