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Segunda, 08 de julho de 2024

Vereadores vão analisar licitações que deram prejuízo de R$ 300 milhões aos cofres públicos de Campo Grande.

Uma comissão será composta para apurar os contratos feitos entre a prefeitura de Campo Grande e empresas investigadas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).

17 de ago 2023 - 19h:08 Créditos: G1
Crédito: DIVULGAÇÃO

A Comissão Especial da Câmara de vereadores de Campo Grande vai analisar licitações entre a prefeitura da capital e empresas investigadas na "Operação Cascalhos de Areia". Os nomes dos políticos que vão compor a investigação foram definidos nesta quinta-feira (17).

O vereador Ayrton Araújo (PT) foi escolhido para presidir o colegiado e Clodoilson Pires é o relator. Os outros membros são os vereadores Ademir Santana (PSDB), Silvio Pitu (PSD) e Dr. Jamal (MDB).

Requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos chegou a ser apresentado, mas isso não avançou. No lugar da CPI foi criada a comissão composta pelos cinco vereadores para analisar os documentos.

Fraudes milionários


As investigações do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) apontam faturamentos milionários com a locação de veículos que deveriam ser usados na manutenção das ruas de Campo Grande.

A investigação aponta possível fraude à licitação, corrupção passiva e ativa, peculato, lavagem de capitais e organização criminosa.

Os contratos movimentaram mais de R$ 300 milhões, em licitações, na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep). O valor supostamente desviado, de acordo com a ação, seria usado em contratos para manutenção de vias não pavimentadas da cidade

A operação é contra uma suposta organização criminosa que envolveria desde servidores públicos a empresários, suspeitos de fraudar contratos para a manutenção de vias não pavimentadas e locação de máquinas e veículos junto a prefeitura de Campo Grande, de 2017 a esse ano.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os promotores e os policiais apreenderam documentos, anotações, agendas e os telefones celulares para investigação.

Em junho deste ano, a operação mobilizou uma verdadeira força-tarefa do Ministério Público, envolvendo a 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, onde tramita o Procedimento Investigatório Criminal (PIC) que apura o caso, além do (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc).

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