Crédito: Assessoria Uma nova linha de combate contra a covid-19 aparece no horizonte: as vacinas por via intranasal, um método promissor, mas que ainda precisa ser confirmado entre os humanos.
Uma nova linha de combate contra a covid-19 aparece no horizonte: as vacinas por via intranasal, um método promissor, mas que ainda precisa ser confirmado entre os humanos.
o receber o medicamento diretamente nas mucosas nasais, os pacientes têm menos carga viral nos pulmões, "ou seja, são casos menos graves e em consequência há menos risco de transmissão", explica Nathalie Mielcarek.
No momento, existe apenas um modelo de vacina intranasal utilizado, contra a gripe, nos Estados Unidos.
De acordo com a OMS, há oito tratamentos em fase de avaliação clínica. O mais avançado está sendo desenvolvido por um grupo de universidades e empresas chinesas. Além disso, há dezenas em estudo.
Quando surgiu a covid-19, o Instituto Pasteur na França, associado à empresa Theravectys, desenvolveu rapidamente uma vacina que codificava o antígeno Spike, a proteína que permite ao SARS-CoV?2 penetrar as células.
"Testamos diversas vias de administração e detectamos, nos ensaios pré-clínicos, que quando a injeção era realizada por via intranasal se alcançava a erradicação completa do vírus em animais", explica a diretora de pesquisa do laboratório conjunto, Laleh Majlessi.
Outra vantagem do método intranasal é que representa uma barreira à propagação do vírus no cérebro.
E também parece eficaz contra todas as variantes do Sars-CoV-2, segundo Laleh Majlessi.
A vacina intranasal pode ser uma maneira eficaz de aplicar uma dose de reforço, nos países onde a população já recebeu duas doses prévias.
Ao permitir a redução da transmissão do vírus "poderia permitir um retorno à vida normal antes da pandemia, sem distanciamento social e sem máscara", imagina Isabelle Dimier-Poisson.



