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Domingo, 23 de novembro de 2025

Vacinas por via intranasal, uma nova linha de combate contra covid-19

Uma nova linha de combate contra a covid-19 aparece no horizonte: as vacinas por via intranasal, um método promissor, mas que ainda precisa ser confirmado entre os humanos.

17 de set 2021 - 07h:48 Créditos: DAIANE SCHUINDT
Crédito: Assessoria

Uma nova linha de combate contra a covid-19 aparece no horizonte: as vacinas por via intranasal, um método promissor, mas que ainda precisa ser confirmado entre os humanos.

Uma nova linha de combate contra a covid-19 aparece no horizonte: as vacinas por via intranasal, um método promissor, mas que ainda precisa ser confirmado entre os humanos.

o receber o medicamento diretamente nas mucosas nasais, os pacientes têm menos carga viral nos pulmões, "ou seja, são casos menos graves e em consequência há menos risco de transmissão", explica Nathalie Mielcarek.

No momento, existe apenas um modelo de vacina intranasal utilizado, contra a gripe, nos Estados Unidos.

De acordo com a OMS, há oito tratamentos em fase de avaliação clínica. O mais avançado está sendo desenvolvido por um grupo de universidades e empresas chinesas. Além disso, há dezenas em estudo.

Quando surgiu a covid-19, o Instituto Pasteur na França, associado à empresa Theravectys, desenvolveu rapidamente uma vacina que codificava o antígeno Spike, a proteína que permite ao SARS-CoV?2 penetrar as células.

"Testamos diversas vias de administração e detectamos, nos ensaios pré-clínicos, que quando a injeção era realizada por via intranasal se alcançava a erradicação completa do vírus em animais", explica a diretora de pesquisa do laboratório conjunto, Laleh Majlessi.

Outra vantagem do método intranasal é que representa uma barreira à propagação do vírus no cérebro.

E também parece eficaz contra todas as variantes do Sars-CoV-2, segundo Laleh Majlessi.

A vacina intranasal pode ser uma maneira eficaz de aplicar uma dose de reforço, nos países onde a população já recebeu duas doses prévias.

Ao permitir a redução da transmissão do vírus "poderia permitir um retorno à vida normal antes da pandemia, sem distanciamento social e sem máscara", imagina Isabelle Dimier-Poisson.

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