Crédito: Reprodução/Rede social O professor de inteligência emocional Sahu Abel Heyn, de 35 anos, que matou o pai, Hugo Abel Heyn, em junho deste ano, foi considerado inimputável por laudo psiquiátrico divulgado recentemente. Segundo o exame, Sahu possui esquizofrenia paranoide, apresentando alto risco de violência, e deve cumprir internação por um ano para tratamento.
O crime ocorreu na noite de 26 de junho, no Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande. Testemunhas relataram que o autor, em surto psicótico, atacou o pai com uma faca, desferindo múltiplos golpes no tórax e nos braços, e ainda aplicou chutes contra a cabeça da vítima. A esposa de Hugo tentou conter a agressão e buscou ajuda, mas Hugo não resistiu.
Histórico psiquiátrico e surto
De acordo com o laudo do psiquiatra Rodrigo Abdo, Sahu era incapaz de compreender o caráter ilícito do ato devido à atividade alucinatório-delirante de conteúdo persecutório e místico. O acusado relatou que acreditava ter sido estuprado enquanto dormia e que passou a ter experiências de telepatia e psicografia, além de sentir perseguição.
Sahu teve o primeiro episódio psicótico em 2020, quando também tentou contra a própria vida. Durante o exame, relatou que a agressão ao pai foi “instantânea” e motivada por raiva intensa e delírios persecutórios.
Perfil do autor e vida pública
Além do histórico psiquiátrico, Sahu era professor de inteligência emocional e compartilhava conteúdos sobre terapias, prosperidade e desenvolvimento pessoal nas redes sociais. Em postagens, ensinava sobre superação de medos, mudança de pensamento e autoconsciência, exibindo uma imagem de especialista em bem-estar emocional.
O processo segue em andamento, agora considerando a inimputabilidade do acusado devido à esquizofrenia paranoide.



