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Segunda, 23 de dezembro de 2024

Barbosinha vistoria estágio de obra do aeroporto de Dourados

Quando concluído, o aeroporto terá pista de pouso com 1.950m de comprimento por 30m de largura, incluindo o pátio novo com a pista de taxiamento em terra

18 de fev 2023 - 09h:55 Créditos: Assessoria Barbosinha
Crédito: Clécio Tina

O vice-governador Barbosinha acompanhou, nesta quinta-feira (16), o estágio atual de obras da reforma e ampliação do aeroporto ‘Francisco de Matos Pereira’, o único equipamento disponível para servir a uma população de mais de 1 milhão de habitantes no entorno de Dourados.

Ele teve a oportunidade de manifestar, mais uma vez, agora diante do encarregado da obra por parte do Exército Brasileiro, o coronel Carlos Vasconcellos, do 9º BEC (Batalhão de Engenharia e Construção), a preocupação de empreendedores e investidores no Município com essa deficiência.

“Tenho recebido manifestações diariamente, de pessoas preocupadas com a morosidade dessa obra. Diretores da Inpasa me procuraram questionando quando o nosso aeroporto estará liberado. Eles tem que pousar em Ponta Porã e de lá pegar outra aeronave, de menor porte, para chegar a Dourados e se deslocar para a unidade da indústria”, relatou Barbosinha.

O coronel Vasconcelos disse que a fase operacional da obra de restauração do aeroporto está com 93% do serviço já executado, com previsão de conclusão até abril, mas admitiu que, do total do empreendimento, 73% foi cumprido até agora. Segundo disse, “estamos dentro do cronograma”.

O vice-governador percorreu parte do trecho de pista já ampliado, juntamente com o comandante do Exército, general Marcello Yoshida, encarregados da obra e os deputados federais Geraldo Resende (PSDB) e Rodolfo Nogueira (PL), políticos que também tem se manifestado, em Brasília, pela aceleração do empreendimento. Geraldo contou, inclusive, que em recente audiência com o ministro de Portos e Aeroportos, Marcio França, cobrou a liberação de parte dos recursos, da ordem de R$ 13 milhões, para que os trabalhos não sejam interrompidos.

Barbosinha colocou o Estado à disposição do Exército para intermediar as articulações que se fizerem necessárias, e também se mostrou preocupado com a parte do receptivo de passageiros. “Corremos o risco de ter uma pista moderna, ampliada, com balizamento atualizado, e sem o receptivo, o terminal de passageiros. É preciso agilizar os trâmites burocráticos para que o conjunto de melhorias comece a operar de forma sincronizada”, apontou o vice-governador.

Dourados hoje é sede de importantes empreendimentos que precisam dessa mobilidade de transporte, citando indústrias de porte como a Coamo, o grupo Inpasa e a JBS, por exemplo, como exemplos de empreendedores que acreditaram na região, mas que precisam das condições mínimas para manter os níveis da produção.

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