Segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará, Mato Grosso e Rondônia, são os estados que tiveram a maior expansão de área da pastagem, entre os anos de 2000 e 2018.
Esses estados tiveram também uma redução de vegetação neste período de 18 anos.
De acordo com a Embrapa, o pasto com manejo é um conjunto de técnicas usadas para que o rebanho produza uma maior quantidade de carne e leite por área, sem afetar o desenvolvimento da forrageira e a qualidade do solo.
Nesses anos o Pará aumentou a sua área em 83.400 mil km², enquanto a área agrícola passou de 1.086 km² a 9.158 km².
Conforme o IBGE, as mudanças de uso e cobertura da terra no Pará tem características diferentes nos distintos períodos: de 2000 a 2010, foi mais frequente a conversão de vegetação florestal para pastagem com manejo (53.419 km²).
Já o avanço de áreas de mosaicos florestais sobre a vegetação predominou nos demais períodos analisados.
Um mosaico florestal é quando, em uma mesma área, existe atividade agrícola, pastagem ou silvicultura associada ou não a restos de florestas que foram degradadas.
Já Mato Grosso apresentou o maior incremento absoluto da área agrícola (50.616 mil km²) e foi o segundo no ranking tanto de expansão da área de pastagem (45.449 mil km²), quanto de reduções de área de vegetação florestal (-71.253 mil km²) e campestre (-22.653 km²).
Em 2018, o estado concentrava 17,93% da área agrícola e 16,85% da área de pastagem com manejo do Brasil, os maiores percentuais entre as unidades da federação.