Um dia depois de o governo federal incluir a CoronaVac no Programa Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar ontem (17) o que chamou de "vacina da China".
Durante um evento em Porto Seguro, na Bahia, o presidente insistiu que "ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina" e elencou possíveis riscos para quem for imunizado.
O termo à "vacina da China", a mesma que Bolsonaro havia declarado em outubro que "não será comprada", ocorreu depois de ele reclamar de parlamentares que derrubaram, em agosto, o seu veto ao item de um projeto de lei que determinava prazo de 72 horas para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a importação e distribuição quaisquer materiais, medicamentos, equipamentos e insumos da área de saúde sem registro no país durante a pandemia do coronavírus.
"Deu uma pisadinha na bola nessa derrubada de veto, aí vocês deram. Porque dá vontade de pegar lá quem votou pra derrubar o veto e, "vem cá, ô, cara, vai tomar injeção ou não? Vai tomar a vacina da China ou não vai? Você derrubou o veto, pô, dá exemplo", afirmou Bolsonaro.