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Segunda, 23 de dezembro de 2024

Beto Pereira, Pollon e Rodolfo votam contra a regulamentação da Reforma Tributária

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18 de dez 2024 - 10h:07 Créditos: O Jacaré
Crédito: Divulgação

Apenas três dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul – Beto Pereira (PSDB), Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL – votaram contra o projeto de lei que regulamenta a Reforma Tributária. Cinco parlamentares sul-mato-grossenses ajudaram a aprovar a proposta e garantir mais uma vitória do Governo Lula (PT).

O relatório do deputado federal Reginaldo Lopes (PT), de Minas Gerais, que manteve a maior parte das propostas feitas pelo Senado, foi aprovado por 325 votos a favor, 122 contra e três abstenções.

Apontado como estratégico para a simplificação na cobrança de impostos no Brasil, a proposta teve o voto favorável dos deputados federais Camila Jara e Vander Loubet, do PT, Dr. Luiz Ovando (PP), Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, do PSDB.

A grande surpresa foi Beto se juntar aos bolsonaristas para votar contra o projeto, enquanto Dr. Ovando surpreendeu ao se juntar aos governistas. A senadora Tereza Cristina (PP), que tinha votado contra o projeto da reforma em 2023, também mudou de lado e ajudou a aprovar a regulamentação no Senado.

Reginaldo Lopes acolheu a maior parte das mudanças propostas pelo texto relatado por Eduardo Braga (MDB-AM) no Senado. O petista rejeitou 34 trechos, entre eles, propôs recolocar as bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos industrializados, no Imposto Seletivo — ou seja, em uma faixa de imposto maior — e retornar com a ideia de uma lista de medicamentos que contarão com tributação menor — na versão do Senado, a definição da lista havia ficado a ser definida depois.

Ele manteve a erva mate, emenda de Soraya Thronicke (Podemos), na cesta básica e com tributo menor.

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