A Pfizer e a BioNTech anunciaram, nesta sexta-feira (19), acordo com o Ministério da Saúde para a entrega de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19, a primeira no país a receber o registro definitivo concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A previsão é de que as entregas aconteçam até o final do terceiro trimestre deste ano.
Os valores do contrato não foram divulgados. Em nota, a presidente da Pfizer, Marta Díez, agradeceu ao governo brasileiro pela confiança.
“Quero agradecer ao governo brasileiro por seu apoio e por confiar em nossa capacidade de desenvolver uma vacina”, disse.
A vacina da Pfizer é aplicada em duas doses, com intervalo de três semanas entre elas e tem eficácia de 95% e foi a primeira aprovada para uso em países do Ocidente (Reino Unido), estando entre os imunizantes com a maior taxa de proteção contra a covid-19.
O imunizante é produzido por meio de RNA mensageiro, a qual não utiliza nenhum tipo de vírus, seja ele atenuado ou inativado.
Nessa tecnologia, o RNA instrui o organismo a produzir um pedaço da proteína de pico do SARS-CoV-2 e é contra esses pedaços (inofensivos) do coronavírus que o sistema de defesa vai atuar e produzir anticorpos.