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Domingo, 22 de dezembro de 2024

MS é o segundo estado do Brasil com maior incidência de dengue, diz governo

Em coletiva, Gerência Técnica de Doenças Endêmicas do estado ainda informou que todos os 79 municípios estão com alta incidência da doença. Mais 19 mil casos foram registrados neste ano, com 22 mortes.

19 de abr 2020 - 17h:59 Créditos: G1
Crédito: Governo do Estado divulgou novos dados de incidência de dengue em MS neste domingo (19) — Foto: Redes Sociais

Em coletiva neste domingo (19), o Governo de Mato Grosso do Sul anunciou que o estado ocupa, no momento, a segunda posição de incidência da dengue por estados no Brasil em 2020. Além disso, todos os 79 municípios de MS apresentam alta incidência, o que significa mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes.

Segundo Jéssica Lemos dos Santos, da Gerência Técnica de Doenças Endêmicas do estado, Mato Grosso do Sul apresentou mais de 45 mil notificações de dengue, com mais de 19 mil deles confirmados pela doença neste ano. A incidência é de 1.769 casos a cada 100 mil habitantes, a segunda pior do Brasil.

Campo Grande, por exemplo, tem 995 casos por 100 mil moradores. São Gabriel Do Oeste é o município com maior incidência do estado, com 5.995. Os municípios de Anaurilândia, Jateí, Douradina e Alcinópolis completam as cinco cidades com mais casos no estado, todas acima de 4.500 casos por 100 mil moradores.

Na coletiva, Lemos dos Santos ainda apresentou os casos fatais, que resultaram em 22 mortes por dengue em Mato Grosso do Sul. Destas vítimas, 10 tinham doenças pré-existentes. Ela ainda pediu para a população não esquecer da doença em tempos de pandemia do novo coronavírus, cuidando para não deixar recipientes com água parada dentro e fora de casa.

De acordo com a Gerência Técnica de Doenças Endêmicas do estado, a recomendação é de procurar assistência médica caso tenha os seguintes sintomas: dor abdominal, vômitos, acúmulo de líquidos, sangramento de mucosa e hipertensão postural.

À TV Morena, o prefeito de São Gabriel do Oeste, Jeferson Luiz Tomazoni, informou que não recebeu inseticida para ações de combate e que depende e muito da conscientização da população. Ele também afirmou que o alto número também se deve ao fato de que o município atende pacientes vindos de outras cidades, como Camapuã e Rio Negro e que ficam registrados como casos em São Gabriel.



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