Crédito: Divulgação O idoso acusado de atirar em um jovem negro de 16 anos em Kansas City, nos Estados Unidos, se entregou para a polícia na noite de 3ª feira (18.abr), um dia após ser acusado de agressão em primeiro grau, que pode levar à prisão perpétua.
Ralph Yarl, de 16 anos, foi baleado na cabeça e no braço, após se confundir com duas ruas de mesmo nome ao sair para buscar os irmãos mais novos na casa de um colega. Em vez de tocar a campainha da casa correta, ele bateu na casa de Andrew Lester, um homem branco de 84 anos, que o alvejou.
O caso aconteceu na última 5ª feira (13.abr), no contado de Clay, e causou revolta nos Estados Unidos, país onde ataques a tiros são frequentes e violência contra afro-americanos também.
Yarl sobreviveu ao ataque e já recebeu alta hospitalar. Um fundo aberto em seu nome arrecadou mais de US$ 2 milhões ( aproximadamente R$ 9 milhões) e foi compartilhado por personalidades e políticos norte-americanos.
Nesta 4ª feira (19.abr), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convidou Ralph Yarl para visitar a Casa Branca, em Washinton e criticou o incidente como mais um exemplo do fracasso do país em enfrentar a violência generalizada com armas de fogo.
"Nenhum pai deveria se preocupar com a possibilidade de seu filho levar um tiro após tocar a campainha errada. Temos que manter a luta contra a violência armada", publicou Biden, acrescentando que havia conversado com Yarl e sua família na noite anterior. "E Ralph, nós o veremos no Salão Oval quando estiver se sentindo melhor."
