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Sábado, 21 de setembro de 2024

Professor de MS preso acusado de estuprar alunas é solto após pagar fiança

O valor é de R$ 11 mil

19 de mai 2021 - 14h:19 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

O professor de 32 anos, preso sob a acusação de estuprar cinco meninas em um lar beneficente, localizado no bairro Tiradentes, em Campo Grande - MS, foi solto após pagar a fiança de R$ 11 mil.  

No dia 5 de maio de 2021 houve o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa dele, sendo que a investigação flagrou "provas que permitiram a prisão em flagrante".

Conforme a polícia, o suspeito permaneceu em silêncio no depoimento, dizendo que falaria somente em juízo.  

Ao analisar os vídeos em posse do professor, a polícia ressaltou que o suspeito 'ensinava' as vítimas como fazer sexo oral nele e também como deviam mandar nudes.

"O professor foi preso em flagrante pelo armazenamento deste tipo de material e também praticou estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infanto-juvenil, principalmente porque orientava como elas deviam fazer. Nós também levamos para a delegacia um celular e objetos que ele usava para a prática dos crimes, como pênis de borracha", ressaltou a delegada Franciele Candotti, adjunta da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente (Depca).

A delegada ainda disse que, o professor "se aproveitava da amizade que criou com as meninas", que são adolescentes entre 12 a 16 anos, para praticar atos libidinosos e enquanto elas faziam sexo oral, eram filmadas.

Segundo as investigações, as meninas também enviavam fotos nuas, se masturbando e o professor armazenava todo este material em três notebooks, apreendidos na casa dele. No lar beneficente nada de ilícito foi encontrado.

"O professor também aparece nas imagens e as vítimas se reconheceram nestas filmagens, bem como o local, que era a sala de informática do lar beneficente. O local inclusive foi reformado recentemente, trocaram o piso e a administradora do local também confirmou ser a sala", afirmou à delegada.

O professor já vinha sendo investigado há dois meses. "Ele vem praticando esses delitos há anos, porque em 2015, ele foi condenado pela prática desse crime [estupro de vulnerável]. Na época, ele foi desligado do Lar e depois foi novamente contratado e lá, ele ficou mais seis anos", explicou à delegada.


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