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Quinta, 21 de novembro de 2024

Cratera que “comemora” aniversário na Ernesto Geisel segue sem solução

Problemas nas margens da avenida são frequentes e requalificação da via está parada, aguardando relicitação de trechos

19 de set 2022 - 11h:36 Créditos: Correiro do Estado
Crédito: REPRODUÇÃO

A cratera localizada na Avenida Ernesto Geisel, em frente ao Ginásio Avelino dos Reis, o Guanandizão, está completando um ano e até hoje nenhuma solução foi dada ao problema.

O imbróglio começou no fim de setembro e início de outubro do ano passado. Na época, a área foi sinalizada para que motoristas não caíssem no Rio Anhanduí, mas nenhuma obra de contenção da erosão foi feita pela Prefeitura de Campo Grande.

O comparativo de uma foto feita pelo Correio do Estado no início de outubro de 2021 com uma obtida na semana passada mostra que a cratera só aumentou nesse período.

Apesar disso, em matérias anteriores, o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Rudi Fiorese, havia afirmado que a erosão estava sendo acompanhada pela Pasta e que ela não estava evoluindo, ocorrendo apenas o deslizamento do trecho que já estava danificado.

Localizada quase em frente à Travessa do Touro, a cratera já “comeu” quase uma faixa inteira nesse trecho. Inclusive, uma das placas sinalizadoras está próxima de também ser engolida pela erosão.

Isso afeta a trafegabilidade da avenida, uma das principais artérias da cidade, que já é bem problemática em alguns trechos.

RELICITAÇÃO  

Além da cratera, as obras de revitalização da Avenida Ernesto Geisel, que estão paralisadas desde o ano passado, ainda não têm previsão para serem relicitadas. 

Em junho, a Sisep havia informado para o Correio do Estado que a previsão para uma nova licitação ser publicada era julho deste ano, o que não ocorreu.

O trecho, referente aos lotes dois e três – que vão da Rua da Abolição até a Bom Sucesso e da Bom Sucesso à Rua do Aquário –, foi abandonado pela empresa que venceu a primeira licitação, a Dreno Engenharia, porque o custo da obra era maior que o valor firmado em convênio com a Prefeitura de Campo Grande, assinado em 2018.

Quando as obras foram paralisadas, segundo o secretário, restava cerca de 40% do trecho para ser concluído, porcentual que será relicitado. 

Na margem direita da via (no sentido centro-bairro) foi feito um paredão de gabião e foram colocadas grades de proteção. Na outra margem, aproximadamente 10% do paredão foi concluído.

Até o fim de junho, o valor desse trecho ainda não havia sido fechado, porque as planilhas estavam em atualização. 

Em contato com a Sisep, por meio da prefeitura, a Pasta respondeu que “está sendo montado o processo de licitação para conclusão das obras nos lotes 2 e 3, entre as ruas da Abolição e do Aquário”. A nota da assessoria, porém, não cita prazos. A secretaria não respondeu sobre a cratera. 

R$ 57 milhões

Inicialmente, a obra tinha previsão de custar R$ 57 milhões, dos quais R$ 47 milhões seriam da União e R$ 10 milhões vindos de contrapartida da prefeitura.

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