O furto de 21 armas de fogo, incluindo 13 metralhadoras calibre .50 e oito metralhadoras calibre 7,62, no Quartel de Barueri, na Grande São Paulo, está em investigação. Apesar do Exército negar oficialmente que qualquer militar tenha sido detido ou preso em relação ao desaparecimento das armas, fontes da investigação indicam que militares podem estar envolvidos no furto, que teria ocorrido gradualmente desde setembro, com caminhões do próprio Exército sendo usados na operação.
Inicialmente, cerca de 480 militares foram “aquartelados”, mas, na terça-feira, 320 deles foram liberados, enquanto cerca de 160 continuavam impedidos de sair na quarta-feira. A investigação está sob a responsabilidade do Comando Militar do Sudeste e do Departamento de Ciência e Tecnologia.
O sumiço das metralhadoras .50 e 7,62, capazes de derrubar aeronaves e perfurar veículos blindados, preocupa as autoridades, que alertam para “consequências catastróficas” se as armas caírem nas mãos erradas. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado e nenhuma das armas foi recuperada. O Instituto Sou da Paz ressalta que esse é o maior desvio de armas de uma base do Exército brasileiro desde 2009.