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Quinta, 25 de dezembro de 2025

Suplementos são retirados do mercado após ação fiscal da Anvisa

Decisão inclui suspensão de fabricação, venda e consumo.

19 de dez 2025 - 09h:58 Créditos: Redação
Crédito: Marcelo Camargo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição, apreensão e recolhimento de suplementos alimentares de quatro marcas, além da suspensão da fabricação, comercialização, distribuição, divulgação e consumo dos produtos. A decisão foi publicada na terça-feira (16) no Diário Oficial da União.

A medida atinge todos os produtos das empresas Pharmacêutica Labs e RTK Indústria, além do suplemento Candfemm, de origem desconhecida, e do lote 071A do Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E, da marca Global Suplementos, cuja fabricação não foi reconhecida pela empresa responsável.

De acordo com a Anvisa, os produtos da Pharmacêutica Labs apresentaram diversas irregularidades, como falta de regularização sanitária, presença de ingredientes não autorizados, ausência de registro para suplementos probióticos e uso de alegações terapêuticas não aprovadas.

Em nota, a empresa afirmou ter sido surpreendida pela decisão e alegou que a medida foi adotada sem abertura de processo administrativo, o que teria impedido o exercício do direito à ampla defesa. A Pharmacêutica Labs sustenta que cumpre todas as normas sanitárias e informou que seus setores jurídico e administrativo atuam junto às autoridades para tentar reverter a decisão.

Já a RTK Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais teve os produtos suspensos após resultado insatisfatório em inspeções sobre boas práticas de fabricação. Procurada, a empresa não se manifestou até o fechamento da reportagem.

No caso do Supra Ômega 3, a Anvisa informou que a Akron Pharma, apontada como fabricante, não reconhece o lote 071A, vendido por meio da plataforma Shopee. O produto também apresentou diferenças relevantes em relação ao original, como falhas na rotulagem e no acabamento.

O suplemento Candfemm foi proibido por não possuir registro sanitário, apesar de alegar benefícios à saúde vaginal e intestinal. A Anvisa também identificou promessas não autorizadas, como a de “eliminar a candidíase”. As empresas responsáveis por esses dois produtos não foram identificadas.

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