O indígena Cassiano Ribeiro Alvarenga, técnico de enfermagem, que morava na Reserva Indígena Federal de Dourados – MS morreu na última segunda-feira (18), vítima do coronavírus.
Ele tinha 55 anos e veio a óbito um dia antes da vacina chagar na cidade, ele ficou internado por duas semanas.
Cassiano é natural de Amambai – MS e sua etnia é Caiua. Ele deixou um legado de bons exemplos, sua esposa Vera relatou que:
“Ele amava o que fazia e tinha consciência de ter escolhido uma profissão de risco. Nos últimos dias, ante de ser infectado pelo coronavírus, falava com muita esperança sobre a chegada da vacina e sobre a sua importância para toda a população e em especial para as comunidades indígenas e para os fissionais que atuavam na linha de frente do combate à doença”, ressaltou.
“Cassiano, presbítero da Igreja do Senhor! Servo, pai que muito amava suas filhas. Marido presente, líder! Infelizmente, nesta caminhada, tenho visto muitos que são indignos de sustentar o ofício de “presbítero”. Muitos que possuem o título, mas não a honra, a dignidade e o bom exemplo”, escreveu Fábio Ribas, um amigo da família em publicação postada nas redes sociais.