Equipe da Vigilância Sanitária de Campo Grande realizou uma ação educativa no Camelódromo da cidade, em uma tentativa de inibir o comércio de cigarros eletrônicos, ilegais no Brasil.
De acordo com o coordenador da Vigilância, Orivaldo Moreira, os fiscais visitaram alguns estabelecimentos e fizeram a expedição de boletins de orientação informando sobre a ilegalidade da venda de cigarros eletrônicos e afins.
Nenhuma mercadoria foi apreendida e também não houve a expedição de autos de infração. Inclusive, outros estabelecimentos devem receber as visitas nas próximas semanas, como tabacarias.
Após essas fase educativa, os locais que continuarem com a venda irregular pode ser multado entre R$ 10 a R$ 15 mil, além de ter o alvará de funcionamento cassado e o comércio interditado.
De acordo com resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é proibida venda, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil, desde agosto de 2009. Essa decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.
Entre os produtos ilegas, estão o vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar, heat not burn (tabaco aquecido), entre outros.
Na última semana, entre os dias 18 e 19 de agosto, dois donos de tabacarias foram presos no Jardim dos Estados, em Campo Grande. Eles comercializavam produtos do Paraguai com venda proibida no Brasil, além de cigarros eletrônicos e tabacos fora das embalagens e sem as especificações exigidas pela Anvisa.