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Terça, 03 de dezembro de 2024

Quase 1,5 mil pacientes usam remédios à base de Cannabis em Mato Grosso do Sul

Os dados são da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, coletados entre os anos de 2019 e 2022

20 de jan 2024 - 19h:33 Créditos: Redação
Crédito: O canabidiol é atualmente empregado em diversos tratamentos para doenças e enfermidades crônicas - Crédito: Getty Images

Entre 2019 e 2022, quase 1.500 paciente conseguiram autorização para remédios à base de canabidiol (CBD) ou tetrahidrocanabinol (THC) em Mato Grosso do Sul. Os dados são da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, ao todo, 840 mulheres e 615 homens requereram os medicamentos.

O canabidiol é atualmente empregado em diversos tratamentos para doenças que afetam tanto a saúde física quanto mental, proporcionando eficácia em casos de enfermidades crônicas, degenerativas e alívio de dores em geral.

No Brasil, o acesso à cannabis medicinal pode ser realizado de diferentes maneiras. A primeira, autorizada pela Anvisa em 2015 e ainda prevalente, é a importação individual. 

Nesse processo, o médico prescreve o medicamento com uma receita controlada. Posteriormente, o paciente solicita a autorização individual de importação através da plataforma digital da Anvisa.

Com a receita e a aprovação da agência, o paciente pode importar o produto prescrito, seja trazendo-o pessoalmente ou adquirindo-o por meio de empresas especializadas em importação de medicamentos à base de cannabis.

A autorização da Anvisa tem validade de dois anos e deve ser renovada para pacientes que continuam o tratamento.

Uma segunda opção é a aquisição dos produtos disponíveis em farmácias, modalidade permitida pela Anvisa a partir de 2020. Nesse caso, também é necessária a prescrição médica.

No entanto, devido à limitação na variedade de medicamentos disponíveis nas drogarias, muitos pacientes ainda optam pela importação.

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