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Quinta, 21 de novembro de 2024

Anvisa autoriza o uso emergencial de coquetel de anticorpos em pacientes com covid-19

O medicamento é restrito a hospitais

20 de abr 2021 - 14h:33 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Imagem ilustrativa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta terça-feira (20) o uso emergencial de um medicamento contra a covid-19.

É referente a um coquetel que contém a combinação de casirivimabe e imdevimabe (Regn-CoV2), dois remédios experimentais desenvolvidos pela farmacêutica Roche.  

É o segundo medicamento aprovado pela agência. O primeiro foi o remdesivir.

O que é o Regn-CoV2 e como ele será administrado:

• Os medicamentos devem ser administrados juntos por infusão intravenosa;

• O coquetel é composto por dois anticorpos monoclonais (casirivimabe e imdevimabe) que bloqueiam a entrada do vírus na célula;

• O tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg) que não necessitam de suplementação de oxigênio;

• Ele não é recomendado para pacientes graves;

• Ele não é indicado para prevenção da covid-19;

• O coquetel já foi aprovado para uso emergencial nos Estados Unidos, Canadá e Suíça. Também teve recomendação de uso pela agência européia de medicamentos (EMA);

• Ele não substitui as vacinas contra o coronavírus.

O medicamento é indicado para o começo da doença. O uso é restrito a hospitais e a venda é proibida ao comércio.

"Esses produtos são o que a gente chama de anticorpos monoclonais. A ideia dessa proposta é neutralizar o vírus para que ele não se propague nas células infectadas e assim controlar a doença", explica o gerente geral de medicamentos e produtos biológicos, Gustavo Mendes.

O medicamento não é recomendado para pacientes graves. "Anticorpos monoclonais como casirivimabe e imdevimabe podem estar associados à piora nos desfechos clínicos quando administrados em pacientes hospitalizados com a doença que necessitam de suplementação de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica", alerta a Anvisa.

O pedido do uso emergencial foi feito no dia 1º de abril.


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