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Sábado, 19 de outubro de 2024

Polícia encontra arsenal em sítio de São Paulo que teria sido usado em assalto em Guarapuava (PR)

Entre os armamentos encontrados no terreno, estava arma com mira telescópica e poder para derrubar até aviões

20 de abr 2022 - 15h:29 Créditos: R7
Crédito: R7

A Polícia Civil de São Paulo encontrou, nos fundos de uma chácara, no interior de São Paulo, um depósito de armas com fuzis, espingardas, silenciadores, munição e três metralhadoras. Segundo os investigadores, o espaço foi usado pelo grupo que atacou uma transportadora de valores e aterrorizou moradores da cidade de Guarapuava, no Paraná, na noite do domingo (17).

O arsenal estava escondido em um forro, entre o telhado e a laje do imóvel. Entre os armamentos encontrados no terreno, estava uma arma com mira telescópica e poder para derrubar até aviões. O objeto estava escondido no forro de um galpão.

O imóvel está localizado em Araçariguama, a 50 km da capital paulista. Foram encontrados ainda coletes à prova de balas e roupas falsas da polícia de São Paulo e da Paraíba.

Os investigadores acreditam que o grupo usou o material em ataques de diferentes estados do país. Segundo a polícia, a chácara pertence a um integrante do grupo que comandou o ataque em Guarapuava, no Paraná.

O homem é procurado pela polícia desde 2016, quando teve autorização para uma saída temporária e não voltou mais à unidade prisional em que cumpria pena.

Nas imagens compartilhadas nas redes sociais é possível ouvir tiros disparados. Veículos foram incendiados no meio das ruas da cidade, que teve diversas vias bloqueadas. "Houve ataque à base da Proforte em Guarapuava. Orientamos a população para que se abrigue em casa", relatou a PM.

Equipes de apoio da PM de cidades vizinhas, inclusive Curitiba, foram acionadas e se dirigiram a Guarapuava — a maior da região. Moradores, no entanto, afirmam que os homens fugiram antes da chegada do reforço dos militares.

O assalto teve início perto das 23h e é semelhante ao roubo registrado em Criciúma (SC) em dezembro de 2020, com veículos incendiados, muitos tiros e reféns. As ações, que vêm sendo chamadas de “novo cangaço”, aterrorizam cidades de pequeno e médio portes e se aproveitam dos gargalos da estrutura policial para roubar altas quantias de dinheiro e espalhar terror.

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