
Hoje (20) Israel voltou a fazer bombardeios na Faixa de Gaza. Um palestino foi morto e várias pessoas ficaram feridas.
Ontem (19) ataques aéreos matou um deficiente físico, sua esposa que estava grávida e sua filha de três anos.
Os ataques ocorrem após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedir uma "significativa desescalada para encaminhar um cessar-fogo" com o Hamas, que controla Gaza.
Apesar do pedido dos EUA, que é o principal aliado de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse que está "determinado" a continuar ofensiva "até que seu objetivo seja alcançado".
Logo no começo dessa manhã teve explosões. Chamas laranjas iluminaram o céu.
Há relatos de ataques aéreos também nas cidades de Deir al-Balah e Khan Younis. À medida que o sol nascia, moradores de Khan Younis examinavam os escombros de pelo menos cinco casas destruídas.
Os militares israelenses dizem ter atingido ao menos quatro casas de comandantes do Hamas, visando "infraestrutura militar", e também uma unidade de armazenamento de armas na casa de um combatente do Hamas na Cidade de Gaza.
Um dos ataques destruiu a casa de dois andares da família Khawaldi em Khan Younis. Os 11 moradores, que estavam dormindo em uma área separada por medo, ficaram feridos e foram levados ao hospital.
Entre as 227 vítimas em Gaza, 64 eram crianças e 38, mulheres. Mais de 50 mil palestinos fugiram de suas casas.
Quase 450 prédios foram destruídos ou ficaram seriamente danificados em Gaza, incluindo seis hospitais e nove centros de saúde de cuidados primários.
O Exército israelense diz que busca evitar "danos colaterais" em seus ataques e que eles são voltados a alvos militares, comandantes do Hamas e sua rede de túneis.
Também afirma que foguetes lançados pelos próprios palestinos caíram dentro da Faixa de Gaza e podem ter sido responsáveis pela morte de alguns civis.