Um simples exame de sangue pode mostrar se um sobrevivente ao coronavírus terá ou não sintomas da chamada covid longa ou covid prolongada. A descoberta foi feito por pesquisadores da Universidade de Cambridge, Inglaterra.
Covid longa é um termo que tem sido usado para descrever um quadro apresentado pelo paciente que se recupera da doença, mas que continua apresentando alguns sintomas, como fraqueza, cansaço e “névoa no cérebro”. Essas sequelas podem durar meses, como tem sido observado pelos médicos.
E mesmo indivíduos assintomáticos podem experimentar a chamada covid longa.
Os participantes do estudo foram repetidamente submetidos a exames de sangue após infecções para encontrar quaisquer biomarcadores potenciais indicando que eles já tinham tido o vírus. A descoberta foi feita a partir da observação de pequenas moléculas de proteína chamadas citocinas, que podem ter uma ligação com a doença.
“Identificamos uma citocina que também é produzida em resposta à infecção por células T e pode ser detectada por vários meses – e potencialmente anos – após a infecção. Acreditamos que isso nos ajudará a desenvolver um diagnóstico muito mais confiável para aqueles indivíduos que não obtiveram um diagnóstico no momento da infecção ”, disse Mark Wills, do Departamento de Medicina da Universidade de Cambridge, um dos líderes do estudo.
Sabendo disso agora, a equipe de Cambridge planeja lançar uma investigação mais aprofundada sobre a ligação entre o biomarcador e a covid longa, e potenciais tratamentos para a condição.