![](assets/uploads/blog/2021-09-20/423b5106108faf9e872cc1c84953caf0.jpg)
O pai de uma menina de 7 anos do estado americano de Michigan, cujo cabelo foi cortado por um professor sem a permissão dos pais, entrou com um processo pedindo indenização de US$ 1 milhão contra a administração escolar local, uma bibliotecária e uma professora assistente.
O processo foi aberto na terça-feira (14) no tribunal federal em Grand Rapids contra as Escolas Públicas de Mount Pleasant, relatou o site MLive.com. O pai alega que os direitos constitucionais da menina foram violados, e que houve discriminação racial, intimidação étnica, inflição intencional de sofrimento emocional e agressão.
Jimmy Hoffmeyer, que tem ascendência negra e branca, disse que em março sua filha chegou em casa com grande parte do cabelo cortado de um lado da cabeça. A menina Jurnee contou que uma colega de classe usou uma tesoura para cortar o seu cabelo em um ônibus escolar.
Dois dias depois do incidente no ônibus - e depois de o pai reclamar com o diretor e mandar pentear o cabelo de Jurnee em um salão com um corte assimétrico para tornar os comprimentos diferentes menos óbvios - Jurnee chegou em casa com o cabelo cortado do outro lado.
"Perguntei o que aconteceu e disse a ela 'nenhuma criança deveria cortar seu cabelo'", disse Hoffmeyer. “Ela respodeu: 'mas pai, foi a professora.' A professora cortou o cabelo para uniformizá-lo. "
A mãe de Jurnee é branca. Hoffmeyer diz que a garota que cortou o cabelo de Jurnee e a professora que o cortou são brancas.
O distrito escolar, que administra as instituições de ensino, "falhou em treinar, monitorar, dirigir, disciplinar e supervisionar adequadamente seus funcionários", de acordo com a ação.
Fonte:G1.