
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convoque uma reunião emergencial do G20 para tratar da expansão da vacinação no mundo.
"Uma sugestão que eu gostaria de fazer ao presidente Biden através do seu programa é muito importante convocar uma reunião do G20 urgentemente", afirmou Lula.
"É importante convocar os maiores líderes do mundo e colocar sobre a mesa uma única coisa, um único assunto. Vacina, vacina e vacina".
O ex-presidente elogiou Biden, que chamou de "um respiro para a democracia mundial" e pediu que os Estados Unidos cogitem a possibilidade de doar as vacinas contra a Covid-19 adquiridas em excesso ao Brasil ou outros países mais pobres.
"Eu sei que os Estados Unidos possuem vacinas em excesso e que não serão usadas todas essas vacinas. E talvez essa vacina, quem sabe, possa ser doada ao Brasil ou a outros países, até mais pobres do que o Brasil, que não podem pagar por essa vacina", ressaltou.
"A responsabilidade dos líderes internacionais é tremenda, então eu estou pedindo ao presidente Biden que faça isso porque eu não posso. Eu não acredito no meu governo. E assim, eu não poderia pedir isso a Trump, mas Biden é um respiro para a democracia no mundo", disse o ex-presidente.
A decisão de Fachin tornou Lula novamente elegível, até que os processos sejam julgados pelo tribunal do Distrito Federal.
Lula admitiu a possibilidade de ser candidato a presidente da República nas eleições de 2022. No entanto, disse que a decisão dependerá do PT e partidos aliados.
"Quando chegar o momento de concorrer às eleições, se o meu partido e os partidos aliados entenderem que eu posso ser o candidato, se eu estiver bem, com a saúde e energia que eu tenho hoje, eu posso reassegurar que eu não vou negar essa convocação, mas eu não quero falar sobre isso. Essa não é a minha maior prioridade. Minha maior prioridade agora é salvar esse país", disse o ex-presidente.