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Quinta, 12 de dezembro de 2024

Pastor é condenado a mais de 18 anos de prisão após tentar assassinar amante a pauladas

Segundo o MPRJ, agressões deixaram a vítima cega de ambos os olhos e com fraturas por todo rosto e no braço direito.

21 de out 2023 - 11h:42 Créditos: G1
Crédito: Pastor que foi condenado a mais de 18 anos prisão. Foto: Redes sociais/Reprodução.

O pastor evangélico Edson Miguel dos Santos Cunha foi condenado a 18 anos e nove meses de prisão em regime fechado por ter agredido brutalmente Adélia Aparecida de Jesus, com quem mantinha uma relação extraconjugal. O julgamento foi realizado na quarta-feira (18), na Vara da Comarca de Valença (RJ).

O crime aconteceu no dia 20 de maio de 2020, em Valença. Na época, o Disque Denúncia chegou a divulgar um cartaz para procurá-lo. Edson foi preso em Japeri (RJ) oito dias depois da tentativa de homicídio.

Segundo o Ministério Público, a amante teria contado sobre o relacionamento entre os dois para esposa do pastor. Irritado, Edson atraiu Adélia até um lugar isolado alegando que seria mais um encontro amoroso e tentou matá-la.

Na época, o delegado responsável pela investigação disse que a mulher foi brutalmente agredida com um taco de beisebol mesmo após estar inconsciente. As agressões deixaram Adélia cega de ambos os olhos e com fraturas por todo rosto e no braço direito.

"Trata-se de um crime bárbaro, muito violento, em que a vítima foi espancada cruelmente e abandonada na estrada de Barão de Juparanã. Ela foi socorrida pelo Samu, foi desacordada [para o hospital]. Teve momentos em que ela conseguiu declarar, 'balbuciar' algumas coisas, o nome do autor. Disse que teria sido agredida por taco de beisebol", explicou o delegado Luciano Coelho dos Santos, à época.

Além de pastor de uma igreja evangélica, Edson é aposentado do Corpo de Bombeiros. A vítima pertencia à mesma congregação religiosa. Ele foi condenado por tentativa de feminicídio, por motivo fútil e dissimulação.


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